Política

Lula endurece posição e reafirma a Alcolumbre ser contra anistia aos réus do 8 de Janeiro

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Em encontro no Palácio da Alvorada, Lula reafirma sua posição contrária à anistia para os envolvidos na depredação da Praça dos Três Poderes  |   BNews Natal - Divulgação Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Giovana Gurgel

por Giovana Gurgel

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Publicado em 04/09/2025, às 13h55



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou, em reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que é contrário a qualquer proposta de anistia aos envolvidos na depredação da Praça dos Três Poderes.

O encontro ocorreu nesta quarta-feira (3), no Palácio da Alvorada, um dia após o União Brasil anunciar que deixará a base do governo federal.

“Perdão atenta contra a democracia”

Segundo relatos feitos à CNN, Alcolumbre não mencionou diretamente a anistia durante a conversa, mas Lula fez questão de frisar sua posição. Para o presidente, conceder perdão aos envolvidos no 8 de janeiro significaria um atentado à democracia e à soberania nacional.

No Planalto, a avaliação é de que uma eventual aprovação da medida acabaria fortalecendo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), além de atender a pressões vindas do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Articulação no Congresso

Alcolumbre, contudo, articula a votação de uma proposta que prevê a redução de penas dos condenados, incluindo os detidos fora do Brasil. O texto não contempla o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e conta com apoio de partidos do centrão, como PSD e MDB.

O PL, por outro lado, insiste em uma anistia ampla e irrestrita, que também beneficie Bolsonaro. A ideia, no entanto, não encontra respaldo nem na presidência do Senado nem na da Câmara. O projeto com mais chances de avançar seria o que prevê apenas a diminuição das penas dos executores presentes em Brasília.

Resistência à anistia ampla

Nos últimos dias, Tarcísio esteve em Brasília para defender uma anistia total. A movimentação, porém, não encontrou receptividade nem mesmo entre deputados conservadores, que avaliam ser inviável aprovar um texto que inclua Bolsonaro entre os beneficiados.

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