Política

Michelle Bolsonaro nega “churrasco” durante visita a ex-presidente em prisão domiciliar

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Ex-primeira-dama pede respeito à sensibilidade do momento após comentários de Zucco sobre churrasco a Jair Bolsonaro  |   BNews Natal - Divulgação Reprodução/Internet
Giovana Gurgel

por Giovana Gurgel

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Publicado em 15/08/2025, às 14h02



A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) rebateu comentários do deputado federal Zucco (PL) sobre um suposto churrasco oferecido ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o período em que ele cumpre prisão domiciliar.

Michelle reforçou que a visita teve caráter restrito e humanitário, e pediu que os próximos visitantes respeitem a sensibilidade do momento.

O episódio ocorreu horas depois de Zucco visitar Bolsonaro, com autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

O parlamentar chegou a aparecer em rede social carregando duas peças de carne, afirmando que levaria carvão e faria o churrasco, mas horas depois alegou que não realizou o evento devido ao estado de saúde do ex-presidente.

Postagem de Zucco antes de visita a Jair Bolsonaro em prisão domiciliar - Foto: Reprodução/X

Repercussão e posicionamento de Michelle

Pelo Instagram, Michelle destacou que o churrasco "não ocorreu" e que a visita tinha caráter restrito e breve.

"Solicito a colaboração dos próximos visitantes autorizados para que compreendam e respeitem a sensibilidade do momento, abstendo-se de atitudes que possam deturpar a finalidade da visita ou prejudicar a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro", afirmou.

Ela agradeceu ainda o “carinho” que muitas pessoas têm demonstrado ao marido e reforçou que as visitas são pontuais e devem preservar o caráter humanitário.

Postagem de Michelle Bolsonaro no Instagram - Foto: Reprodução

Contexto da prisão domiciliar

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes após descumprimento reiterado de medidas cautelares, como a proibição de se manifestar em redes sociais de terceiros.

A decisão ocorreu no contexto de investigação sobre suposta atuação de Bolsonaro com o filho Eduardo para tentar influenciar o funcionamento do STF por interesse estrangeiro.

O magistrado justificou a prisão domiciliar considerando a participação do ex-presidente por telefone em manifestação contra o STF e a favor da anistia, ocorrida em Copacabana, no Rio de Janeiro.

Bolsonaro deve ser julgado no próximo mês por tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022, e sua defesa entregou as alegações finais na última quarta-feira.

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