Polícia
Publicado em 04/08/2025, às 13h08 A Polícia Civil destaca que permanece alinhada ao combate à violência contra a mulher - Reprodução/Internet José Nilton Jr.
A investigação sobre o "agressor do elevador" e o ataque brutal contra sua então namorada foi concluída pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte. O crime, que aconteceu dentro de um elevador de um condomínio na zona Sul da capital potiguar, foi registrado por imagens de câmera de segurança. Igor Cabral agrediu a estudante Juliana com mais de 60 socos.
Após a agressão, Igor foi preso em flagrante por agentes da Polícia Militar. A investigação do caso teve o ponta pé inicial por parte da Delegacia Especializada de Pronto Atendimento a Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPAGV), que deu início aos procedimentos iniciais.
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Na ocasião, a DPAGV ouviu a vítimam que precisou escrever seu depoimento, pois não conseguia falar devido às agressões. Também foram reunidos elementos que ajudaram a polícia a decretar a prisão preventiva de Igor Cabral.
Após o procedimento da prisão, a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher da Zona Leste, Oeste e Sul de Natal (DEAM/ZLOS) assumiu de forma integral o caso. Durante a fase de investigação, foram ouvidas quatro testemunhas, além de dois policiais militares e o próprio suspeito. Juliana também realizou um novo depoimento.
Conclusão do inquérito
Com a conclusão do inquérito, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte indiciou Igor Cabral por tentativa de feminicídio, levando em consideração os artigos 121-A, §2º, incisos I e V, e 14, inciso II, do Código Penal brasileiro.
A autoridade policial ainda reforçou, no relatório final da investigação, a necessidade da prisão preventiva ser mantida, pois o crime é considerado grave. Além disso, a medida é importante para preservar a integridade física e psicológica da vítima.
A Polícia Civil destaca também que permanece alinhada ao combate à violência contra a mulher. A instituição orienta que denúncias podem ser realizadas de maneira anônima pelo Disque 181.