Política

Sanção dos EUA contra Moraes é “ataque à soberania brasileira”, diz AGU

Jorge Messias, advogado-geral da União - Valter Campanato/Agência Brasil
Para Messias, o ato contra Moraes é "arbitrário e sem justificativa. Além disso, é uma violação à independência do Poder Judiciário brasileiro  |   BNews Natal - Divulgação Jorge Messias, advogado-geral da União - Valter Campanato/Agência Brasil

por José Nilton Jr.

Publicado em 30/07/2025, às 16h39



Jorge Messias, advogado-geral da União, reagiu com veemência à nova sanção imposta ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo governo dos Estados Unidos. Para Messias, o ato é "arbitrário e sem justificativa. Além disso, é uma violação à independência do Poder Judiciário brasileiro. 

A sanção imposta pelos EUA à Moraes é baseada na Lei Magnitsky. 

“Os Estados Unidos, ao aplicar sanções econômicas de forma arbitrária e injustificável contra um membro do Judiciário nacional, cometem um grave e inaceitável ataque à nossa soberania”, afirmou Messias por meio de uma declaração oficial.

Defesa das instituições

De acordo com o advogado-geral da União, o governo do Brasil irá adotar novas medidas firmes e responsáveis para que suas instituições sejam defendidas.

“Todas as ações corretas e dentro das atribuições do Estado brasileiro serão executadas com cautela e consciência, nos momentos e locais apropriados, assegurando, assim, a soberania e a independência do nosso Judiciário”, completou.

Retaliação americana já inclui veto a vistos

Essa é a segunda ofensiva executada pelo governo dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes em menos de duas semanas.

No último dia 18 deste mês, os EUA revogaram os vistos do ministro, de seus familiares e de aliados no STF. A medida foi tomada pelo governo norte-americano por causa das investigações encabeçadas por Moraes no âmbito da tentativa de golpe de Estado que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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As novas medidas anunciadas pelos Estados Unidos integram a chamada Lei Magnitsky. Com sua efetivação, o governo americano pode sancionar autoridades estrangeiras acusadas de corrupção ou violações graves de direitos humanos.

No caso de Alexandre de Moraes, os Estados Unidos relatam que o ministro teria autorizado prisões arbitrárias e restringido a liberdade de expressão.

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