Política

Eduardo Bolsonaro reage a Lei Magnitsky, cobra anistia e diz que Brasil virou refém de abusos

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Eduardo Bolsonaro defende anistia ampla e critica a 'Tarifa-Moraes' como sintoma de isolamento do Brasil  |   BNews Natal - Divulgação © Marcelo Camargo/Agência Brasil

por Giovana Gurgel

Publicado em 30/07/2025, às 15h03



Após o anúncio de sanções dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) divulgou nota nesta quarta-feira (30) em que classifica a medida como um “marco histórico”.

Segundo ele, a decisão, baseada na Lei Magnitsky, usada por Washington contra violadores de direitos humanos, demonstra que “abusos de autoridade agora têm consequências globais”.

Eduardo defende que o episódio representa um alerta para o Brasil e cobra uma reação imediata do Congresso Nacional. Ele pede anistia “ampla, geral e irrestrita” aos que considera perseguidos, afirmando que esse é o caminho para restaurar a paz e reconquistar a credibilidade democrática do país.

O deputado também citou a chamada “Tarifa-Moraes”, alíquota de 50% imposta sobre produtos brasileiros, como sintoma de um Brasil “isolado e em conflito com seus próprios cidadãos”. Para ele, é hora de reconstruir pontes, não erguer muros.

Anistia é tratada como questão de dignidade nacional

Na avaliação do parlamentar, o momento exige coragem para virar a página e reestabelecer um pacto nacional. “Não se trata de vingança, mas de justiça. Não se trata de política, mas de dignidade”, escreveu. A nota sugere que a atual crise institucional só poderá ser superada por meio de uma resposta unificada do Legislativo.

Eduardo finaliza o texto com uma citação do escritor britânico G.K. Chesterton, dizendo que apenas os corajosos que enfrentam os “dragões” descobrem que eles são, na verdade, “apenas lagartos”, metáfora que reforça o apelo por enfrentamento político e institucional.

A declaração do deputado ocorre em meio a repercussões intensas sobre o impacto diplomático das sanções norte-americanas e reacende o debate sobre os limites do Judiciário, a relação com o Executivo e a pressão internacional sobre o Brasil.

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