Política
por Giovana Gurgel
Publicado em 30/07/2025, às 15h03
Após o anúncio de sanções dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) divulgou nota nesta quarta-feira (30) em que classifica a medida como um “marco histórico”.
Segundo ele, a decisão, baseada na Lei Magnitsky, usada por Washington contra violadores de direitos humanos, demonstra que “abusos de autoridade agora têm consequências globais”.
Eduardo defende que o episódio representa um alerta para o Brasil e cobra uma reação imediata do Congresso Nacional. Ele pede anistia “ampla, geral e irrestrita” aos que considera perseguidos, afirmando que esse é o caminho para restaurar a paz e reconquistar a credibilidade democrática do país.
O deputado também citou a chamada “Tarifa-Moraes”, alíquota de 50% imposta sobre produtos brasileiros, como sintoma de um Brasil “isolado e em conflito com seus próprios cidadãos”. Para ele, é hora de reconstruir pontes, não erguer muros.
O mundo está olhando para o Brasil. Hoje, os EUA anunciaram sanções contra Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, usada contra violadores de direitos humanos. É um marco histórico e um alerta: abusos de autoridade agora têm consequências globais.
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) July 30, 2025
Chegou a hora do… pic.twitter.com/viyUJ4gpXY
Anistia é tratada como questão de dignidade nacional
Na avaliação do parlamentar, o momento exige coragem para virar a página e reestabelecer um pacto nacional. “Não se trata de vingança, mas de justiça. Não se trata de política, mas de dignidade”, escreveu. A nota sugere que a atual crise institucional só poderá ser superada por meio de uma resposta unificada do Legislativo.
Eduardo finaliza o texto com uma citação do escritor britânico G.K. Chesterton, dizendo que apenas os corajosos que enfrentam os “dragões” descobrem que eles são, na verdade, “apenas lagartos”, metáfora que reforça o apelo por enfrentamento político e institucional.
A declaração do deputado ocorre em meio a repercussões intensas sobre o impacto diplomático das sanções norte-americanas e reacende o debate sobre os limites do Judiciário, a relação com o Executivo e a pressão internacional sobre o Brasil.
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