Política
Aos 78 anos de idade, Lula comentou o cenário eleitoral de 2026 e afirmou que está acompanhando o surgimento de nomes na disputa - Ricardo Stuckert / PRPublicado em 18/07/2025, às 17h26 BNews Natal
Durante um compromisso oficial no estado do Ceará nesta sexta-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que pode disputar novamente a Presidência da República no próximo ano.
Em tom enfático, afirmou que não pretende “entregar o país de volta” ao grupo político que, segundo ele, “quase destruiu o Brasil”. A fala foi recebida com entusiasmo pelo público presente.
O petista não citou nomes diretamente, mas fez menções claras ao governo anterior.
Pode ter certeza que serei candidato para ganhar as eleições desse país. Porque eu não vou entregar esse país de volta para aquele bando de maluco que quase destrói esse país nos últimos anos. Pode estar certo disso: eles não voltarão, afirmou, sob aplausos.
Em seguida, Lula reforçou: “Eles não voltarão, não é porque Lula não quer, é porque vocês não vão deixar eles voltarem.” A declaração ocorreu durante uma agenda pública no município cearense de Missão Velha, onde o presidente também anunciou investimentos na Ferrovia Transnordestina.
Reeleição no próximo ano depende da saúde
O presidente voltou a falar sobre a possibilidade de concorrer à reeleição e disse que sua decisão dependerá do estado de saúde e da conversa com sua consciência e com o povo.
Eu só vou decidir se serei candidato no ano que vem, porque tenho que conversar com minha própria consciência e com vocês, disse.
Aos 78 anos de idade, Lula comentou o cenário eleitoral de 2026 e afirmou que está acompanhando o surgimento de nomes na disputa. “Ano que vem tem eleição, se preparem porque tem muito candidato na praça. Todo dia eu vejo uma pesquisa que tem candidatos aqui ou acolá”, pontuou.
O petista garantiu que, caso esteja em boas condições físicas e com o mesmo ânimo, estará na corrida eleitoral.
Discurso é animador
A fala contundente do presidente Lula alimenta as expectativas dentro do PT e de aliados sobre a disputa presidencial. Embora ainda faltem mais de dois anos para o pleito, a sinalização de que ele está disposto a seguir na linha de frente do embate político tende a influenciar a construção de alianças e o posicionamento de opositores.
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O discurso também foi interpretado como uma resposta indireta ao crescimento de figuras da direita que vêm se colocando como pré-candidatos e ganhando espaço nas redes e em pesquisas iniciais.
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