Política
por José Nilton Jr.
Publicado em 08/09/2025, às 15h37
Nesta segunda-feira (8), a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, convocou uma reunião com ministros no Palácio do Planalto. Na ocasião, foram discutidas estratégias para acelerar a aprovação de propostas de interesse do governo no Congresso Nacional.
Entre as pautas discutidas, a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda foi uma das principais.
O ministro do Turismo, Celso Sabino (União), que enfrenta pressão interna de seu partido para deixar o governo, esteve presente na reunião. Já André Fufuca (PP), titular do Esporte e também alvo de cobranças semelhantes, não compareceu. Ele justificou a ausência alegando compromissos relacionados à inauguração de obras durante a semana.
Além deles, estavam previstos os ministros Sidônio Palmeira (Comunicação Social), Simone Tebet (Planejamento), Jader Filho (Cidades), Renan Filho (Transportes), Alexandre Silveira (Minas e Energia), André de Paula (Pesca) e Frederico Siqueira (Comunicações).
Leia também
Também estavam previstos Waldez Góes (Desenvolvimento Regional), Márcio França (Empreendedorismo), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos). O Planalto não divulgou lista oficial de presença.
Após a reunião, integrantes da articulação política do governo destacaram como positiva a sinalização do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre a proposta do Imposto de Renda. Motta afirmou ter discutido o tema diretamente com Gleisi Hoffmann e ressaltou sua relevância.
A manifestação do deputado foi recebida no Planalto como um indicativo de boa relação e de ambiente favorável para a tramitação do projeto. O Palácio avalia que a ampliação da isenção do IR é uma das medidas mais estratégicas do momento.
Enquanto a oposição pressiona para colocar em pauta o projeto de lei da anistia, a base governista defende priorizar matérias que tenham efeito direto para a população e fortaleçam a agenda econômica.
O governo também observa o cenário no Supremo Tribunal Federal, onde avança o julgamento que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A avaliação interna é que os desdobramentos jurídicos podem se estender, em razão de possíveis recursos à Primeira Turma.
Classificação Indicativa: Livre