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Foto: Acervo IBGE
O comércio varejista do Rio Grande do Norte registrou em julho o pior desempenho do ano. Segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas caiu 0,1% em comparação com junho, resultado negativo inédito em 2025. O índice também representa o pior julho desde 2023, mesmo após ajuste sazonal.
Ao todo, 17 estados brasileiros tiveram retração no mês, incluindo cinco do Nordeste. No cenário nacional, a queda foi ainda maior: -0,3% em relação a junho, marcando o quarto recuo consecutivo do setor, que acumula perda de 1,1% no período.
Apesar da queda no volume, a receita nominal de vendas do comércio potiguar apresentou leve crescimento de 0,2% em julho. O resultado, no entanto, ficou bem abaixo do observado em junho, quando a alta foi de 2,2%.
Na comparação com julho de 2024, o comércio do Rio Grande do Norte mostrou crescimento de 4,8% no volume de vendas, acompanhado por uma elevação de 10,3% na receita nominal. No acumulado de 2025, a variação também se mantém positiva, com alta de 2,4% no volume e de 8% na receita.
Já considerando os últimos 12 meses, as vendas cresceram 3,8%, confirmando uma trajetória de recuperação apesar da oscilação mensal negativa registrada em julho.
No Brasil, por outro lado, o desempenho foi menos favorável. Frente a julho de 2024, o varejo nacional caiu 0,3% no volume de vendas e já acumula quatro meses de retração consecutiva.
O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, peças, material de construção e atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo, também sofreu em julho no Rio Grande do Norte.
O volume de vendas recuou 0,1% em relação a junho, desempenho que colocou o estado com o quinto pior resultado do Brasil e o segundo mais negativo do Nordeste.
Na comparação com julho do ano passado, o indicador ampliado teve retração de 2,5%. No acumulado de 2025, a variação é de -0,2%, enquanto nos últimos 12 meses há um crescimento modesto de 1,1%.
Em contrapartida, no cenário nacional, o comércio ampliado avançou 1,3% em julho frente ao mês anterior, sinalizando recuperação após sucessivas quedas.
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