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por José Nilton Jr.
Publicado em 05/09/2025, às 16h40
O preço dos alimentos essenciais registrou queda em 24 capitais no Brasil apenas no mês de agosto, em comparação a julho. Os dados fazem parte segundo da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, que foi divulgada nesta sexta-feira (5) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Desde julho deste ano, o levantamento passou a contemplar todas as 27 capitais brasileiras. Antes, apenas 17 cidades faziam parte da pesquisa, que serve de referência para medir o custo de vida da população.
Maceió, com -4,1%
Recife, com -4%
João Pessoa, com -4%
Natal, com -3,7%
Vitória, com -3,1%
e São Luís, com -3,6%.
Em contrapartida, algumas capitais apresentaram alta, como Macapá (0,9%), Palmas (0,6%) e Rio Branco (0,02%).
Entre as cidades pesquisadas, São Paulo manteve a cesta básica mais cara do país, custando R$ 850,84. Logo após, aparecem Florianópolis, com R$ 823,11, Porto Alegre, com R$ 811,14, e Rio de Janeiro, com R$ 801,34.
No Norte e no Nordeste, onde a composição da cesta tem particularidades regionais, os valores mais baixos foram encontrados em Aracaju (R$ 558,16), Maceió (R$ 596,23), Salvador (R$ 616,23) e Natal (R$ 622).
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Na comparação anual entre agosto de 2024 e agosto de 2025, todas as 17 capitais que já participavam do estudo tiveram aumento nos preços. As variações oscilaram entre 3,3% em Belém e 18% em Recife.
De janeiro a agosto de 2025, 13 das 17 capitais avaliadas registraram alta no custo da cesta básica, com destaque para Fortaleza (7,32%), Recife (6,93%) e Salvador (5,54%). Já Goiânia, Brasília, Vitória e Campo Grande apresentaram quedas moderadas.
O levantamento também revelou que, considerando a cesta mais cara, registrada em São Paulo, o salário mínimo ideal em agosto deveria ser de R$ 7.147,91, valor 4,71 vezes maior que o atual, fixado em R$ 1.518.
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