Política
Publicado em 23/09/2025, às 13h32 Reprodução/Internet Giovana Gurgel
O governo de Donald Trump estuda ampliar a pressão contra autoridades brasileiras e já discute medidas que incluem novas sanções pela Lei Magnitsky, além da suspensão de vistos de entrada nos Estados Unidos para integrantes da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Entre os alvos, estão ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), para além de Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci de Moraes, já punidos anteriormente. A eventual extensão da Magnitsky, no entanto, deve levar meses até ser oficializada pela Casa Branca.
Mais imediata deve ser a revogação de vistos de delegados da PF e de servidores ligados ao Ministério Público Federal. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, já teve o benefício cancelado e, apesar da dupla cidadania, não pode recorrer ao passaporte português para entrar em território norte-americano.
O pacote atinge ainda autoridades envolvidas em investigações que resultaram na derrubada de perfis em redes sociais e em inquéritos contra Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos de prisão por golpe de Estado e outros quatro crimes.
Em Washington, circula a possibilidade de sanções contra o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e o delegado Fabio Shor, responsável por apurações envolvendo políticos e militantes de direita.
Na segunda-feira (22), Trump já havia revogado o visto de sete autoridades brasileiras, entre elas o advogado-geral da União, Jorge Messias.