Política

Jimmy Kimmel humilha Trump e dispara: “Até diarreia é mais popular que ele”

O apresentador Jimmy Kimmel comemora sua vantagem sobre Trump em pesquisa da YouGov, destacando ironias sobre a popularidade dos dois  |  Reprodução/Meta IA

Publicado em 07/10/2025, às 12h40   Reprodução/Meta IA   Giovana Gurgel

Jimmy Kimmel comemorou com ironia a notícia de que é mais popular que o ex-presidente Donald Trump. O apresentador do Jimmy Kimmel Live! superou o republicano em uma pesquisa da YouGov, divulgada pela Rolling Stone, que avaliou a aprovação de personalidades nos Estados Unidos. Kimmel marcou +3 pontos, enquanto Trump ficou com -13.

“Lembram daquele cara que vive dizendo que eu não tenho audiência? Pois é, agora somos dois”, falou o comediante.

Ele afirmou que, considerando o histórico do ex-presidente, sua vantagem deveria ser ainda maior. “Eu nunca paguei uma estrela pornô, nem fui amigo de Jeffrey Epstein. Acho que minha aprovação devia estar um pouco acima da dele”, ironizou.

A comparação foi além da política. “Neste ponto, até uma unha encravada na salada tem sete pontos a mais que o Trump”, disse o apresentador, em tom de deboche.

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Reação da Casa Branca e provocações

Kimmel afirmou que esperava não irritar Trump, mas logo brincou ao comentar uma suposta resposta do entorno do republicano.

“A Casa Branca divulgou um comunicado dizendo que eu rezo todas as noites para ter uma fração do apoio dele. E terminaram com ‘Triste!’”, relatou, rindo. “Gosto do ‘Triste!’ com ponto de exclamação. Daria uma boa camiseta com o rosto dele.”

O apresentador aproveitou para lançar mais uma provocação: “O presidente dos Estados Unidos tem uma taxa de aprovação mais baixa do que o Diddy e do que diarreia. Isso é o que é triste.”

Kimmel ainda sugeriu uma forma de Trump melhorar sua imagem.

“Se ele quer subir nas pesquisas, é simples: divulgue os arquivos de Epstein. Ele está tratando esses documentos como um vizinho rabugento no Halloween, apagando as luzes e fingindo que não está em casa”.

Reprodução/ChatGPT

Audiência explode após suspensão

A pesquisa foi realizada após a ABC, controlada pela Disney, suspender temporariamente o Jimmy Kimmel Live! por um monólogo considerado “mal cronometrado e insensível”. O episódio criticava conservadores por explorarem o assassinato de Charlie Kirk para “ganhar pontos políticos”.

Com o retorno ao ar, Kimmel atingiu índices recordes. O primeiro episódio pós-suspensão registrou 6,2 milhões de espectadores (quatro vezes mais que o habitual) e o monólogo de volta ultrapassou 21 milhões de visualizações no YouTube, tornando-se o mais assistido da carreira do apresentador.

A pesquisa, publicada pela The Economist em parceria com a YouGov, ouviu 1.656 adultos nos Estados Unidos e consolidou a vantagem de Kimmel sobre Trump, que, ao que tudo indica, perdeu até para o humor do rival.

O que aconteceu entre eles?

O conflito entre Jimmy Kimmel e Donald Trump começou há anos, quando o apresentador passou a criticar o então presidente em seus monólogos no programa.

 Kimmel, conhecido por seu humor ácido e comentários políticos, frequentemente ironizava decisões, declarações e polêmicas de Trump durante o mandato.

As críticas públicas irritaram o ex-presidente, que respondeu nas redes sociais acusando Kimmel de ter baixa audiência e de ser “ingrato” com a emissora que o empregava.

Desde então, as trocas de provocações se tornaram recorrentes. Trump usava suas plataformas para desqualificar o comediante, enquanto Kimmel fazia piadas com os processos, escândalos e derrotas políticas do republicano.

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