Política

União Brasil e PP anunciam oposição a pacote fiscal de Haddad, mesmo integrando o governo Lula

A medida provisória proposta por Lula visa aumentar a arrecadação - Renato Araújo/Divulgação Câmara dos Deputados
Partidos da base governista se opõem a pacote fiscal que inclui aumento de impostos e mudanças na tributação, elevando a pressão sobre o governo  |   BNews Natal - Divulgação A medida provisória proposta por Lula visa aumentar a arrecadação - Renato Araújo/Divulgação Câmara dos Deputados

Publicado em 11/06/2025, às 16h45   Redação



Mesmo ocupando quatro ministérios no governo federal, PP e União Brasil anunciaram que irão fechar questão contra a medida provisória que será editada pelo presidente Lula (PT) para aumentar a arrecadação em 2025. A MP substituirá o aumento do IOF, alvo de críticas do setor produtivo.

O fechamento de questão obriga parlamentares das duas siglas, que somam 109 deputados federais e 14 senadores, a votarem de forma unificada contra o pacote do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A iniciativa inclui aumento da taxação sobre apostas (bets), mudança na tributação de instituições financeiras e cobrança de IR sobre LCIs e LCAs, hoje isentas.

A decisão eleva a pressão sobre o Palácio do Planalto, já que União Brasil e PP fazem parte da base governista e controlam pastas estratégicas. Juntas, com PL e Novo, essas bancadas representam mais de um terço do Congresso, o suficiente para travar a tramitação da MP.

Lideranças dos dois partidos criticam a ausência de medidas para corte de gastos, cobrando mais equilíbrio no ajuste fiscal. “Não há como apoiar um pacote que só penaliza a sociedade e o setor produtivo com novos impostos”, afirmou um dirigente do PP. A expectativa é de que a posição influencie outras siglas da base aliada a também rejeitarem o texto.

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