Política
Ao lado dos demais líderes, o presidente Lula defendeu a regulação das plataformas digitais e o combate à desinformação - Ricardo Stuckert / PRPublicado em 21/07/2025, às 16h28 BNews Natal
Durante encontro com líderes internacionais em Santiago, no Chile, o presidente Lula (PT) afirmou que a defesa da democracia vai além dos governos eleitos. Ele pediu o engajamento da sociedade, da mídia e das instituições. “A democracia não pode ser defendida apenas pelo voto a cada quatro ou cinco anos”, declarou o presidente brasileiro ao lado de outros chefes de Estado.
O evento, intitulado Democracia Sempre e realizado nesta segunda-feira (21), foi organizado pelo presidente chileno Gabriel Boric e contou com a presença dos líderes da Colômbia, Gustavo Petro; da Espanha, Pedro Sánchez; e do Uruguai, Yamandú Orsi.
O grupo se reuniu para debater os desafios atuais à democracia, incluindo a ascensão de extremismos, o avanço da desinformação e as desigualdades sociais.
Mais falas de Lula
O presidente Lula destacou que, nos últimos anos, os ataques à democracia se intensificaram. Ele ainda afirmou que os governos precisam agir em conjunto com os demais setores da sociedade.
“Precisamos da academia, dos parlamentos, da sociedade civil, da mídia e do setor privado. É uma tarefa coletiva enfrentar a onda de autoritarismo que tenta ressuscitar práticas intervencionistas”, reforçou.
Regular plataformas e enfrentar desigualdades
Ao lado dos demais líderes, o presidente Lula defendeu a regulação das plataformas digitais e o combate à desinformação como formas de proteger a integridade do debate público.
“A liberdade de expressão não pode ser usada como escudo para espalhar ódio, incitar violência ou atacar o Estado democrático de direito”, alertou o presidente brasileiro.
A reunião abordou três eixos principais: o fortalecimento das instituições democráticas e do multilateralismo, o combate às desigualdades e a governança sobre o uso de tecnologias digitais.
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O grupo também convocou organizações da sociedade civil a participar da construção de propostas estruturais para combater as desigualdades. Para Lula, é preciso rever o modelo econômico vigente. “Não há justiça em um sistema que amplia os lucros do grande capital enquanto retira direitos da população”, afirmou.
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