Política
Nesta quinta-feira (25), o ministro Luís Roberto Barroso, líder do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou a necessidade de unir o país. Em sua última sessão no tribunal, o ministro falou sobre a divisão da sociedade causada por disputas ideológicas e propôs um “novo começo” para o Brasil.
O pronunciamento ocorre apenas duas semanas após o STF julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete apoiadores sobre a tentativa de golpe. Barroso reforçou que a pacificação nacional não exige a renúncia de crenças ou ideologias, mas sim o respeito à diversidade de pensamentos.
“Precisamos experimentar um novo começo, um novo período de esperança no Brasil para finalmente alcançarmos a paz que todos almejam. A pacificação não implica que as pessoas renunciem suas crenças, pontos de vista ou ideologias. Pacificação está relacionada à civilidade e à habilidade de respeitar as diferenças dos outros”, afirmou Barroso.
Ele ainda destacou a importância de resgatar o diálogo entre os brasileiros, enfatizando que a convivência saudável depende da capacidade de discutir ideias sem desrespeitar indivíduos.
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“A vida não funciona assim. A essência da vida está na convivência entre aqueles que pensam de maneiras diferentes”, completou.
Na próxima segunda-feira (29), os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes assumirão os cargos de presidente e vice-presidente do STF, respectivamente.
A transição marca o início de um novo ciclo de liderança no tribunal, enquanto o país observa a continuidade das decisões da corte em temas sensíveis e de repercussão nacional.
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