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Revolução no campo: usinas do futuro unem bilhões em investimento, IA e energia limpa para transformar o Brasil

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Descubra como as usinas do futuro estão revolucionando a produção de biocombustíveis e energia elétrica com tecnologia de ponta  |   BNews Natal - Divulgação Divulgação/Senior
Giovana Gurgel

por Giovana Gurgel

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Publicado em 07/08/2025, às 12h38



O setor sucroenergético está prestes a virar uma nova página da sua história com a chegada das usinas do futuro: estruturas inteligentes que combinam inovação, sustentabilidade e diversificação energética. Impulsionadas pela crescente demanda por biocombustíveis e soluções mais verdes, essas unidades vão muito além da produção de açúcar e etanol.

Agora, as usinas se transformam em biorrefinarias completas, gerando também energia elétrica, biogás, combustíveis avançados e insumos para a indústria química. O diferencial? A gestão será 100% digital, com uso intensivo de inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT), big data e agentes inteligentes, que permitem controle em tempo real e decisões baseadas em dados precisos.

A primeira usina construída do zero dentro desse novo modelo já tem destino certo: o município de Prata, no Triângulo Mineiro (MG). Com investimento superior a R$ 1 bilhão, a unidade terá capacidade de processar cana-de-açúcar para múltiplos fins e deve entrar em operação a partir de 2026.

Usina bilionária estreia modelo com IA integrada desde o projeto

A nova unidade será a primeira no Brasil a nascer com tecnologia embarcada desde o projeto, o que inclui sistemas de gestão integrados com IA e processos automatizados.

Segundo Alessandra Balbo Di Sicco, head comercial do Agronegócio da Senior Sistemas, empresa que fornecerá a plataforma digital da usina, o empreendimento representa um marco: “É a única usina brasileira construída do zero em 20 anos, e já nasce estruturada para operar com inteligência artificial e agentes inteligentes”, afirma.

A plataforma da Senior centralizará toda a gestão da usina em um único sistema — desde o campo até a comercialização. A ideia é reduzir equipes no backoffice e aumentar a eficiência operacional, com processos otimizados e integração total entre áreas como logística, RH, agricultura e produção industrial.

“Hoje, o mercado não quer mais um ERP de um fornecedor, um sistema agrícola de outro e uma solução de logística de um terceiro. O que se busca é uma única plataforma inteligente, intuitiva e integrada, que una todas as frentes com agilidade e eficiência”, destaca Alessandra.

Alessandra Balbo Di Sicco, head comercial do Agronegócio da Senior Sistemas - Divulgação/Senior

Agentes inteligentes vão revolucionar a operação agrícola

Um dos grandes trunfos dessa nova geração de usinas está na adoção de agentes inteligentes. Integrados ao ERP da Senior, eles funcionam como assistentes virtuais que automatizam tarefas, analisam dados e emitem alertas e sugestões com base em padrões e anomalias detectadas.

Esses sistemas, reforça Alessandra, não substituem empregos, mas potencializam a produtividade, ao tornar o trabalho mais assertivo, rápido e eficiente. “A Senior é pioneira em agentes inteligentes no Brasil. Queremos levar essa tecnologia às usinas do futuro para impulsionar a eficiência operacional com base em dados”, explica.

A tecnologia, no entanto, não está restrita às grandes usinas. Pequenos e médios produtores rurais também podem se beneficiar das ferramentas inteligentes para monitorar o plantio, os tratos culturais e a colheita, reduzindo custos e aumentando a produtividade.

“A transformação digital já chegou para os pequenos. Eles agora buscam plataformas completas com IA, que ajudem a automatizar processos e tomar decisões melhores e mais rápidas”, finaliza Alessandra.

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