Negócios
por José Nilton Jr.
Publicado em 11/08/2025, às 13h47
Foi anunciado pela Azul Linhas Aéreas que a empresa não irá mais operar em 13 cidades brasileiras que não estão gerando lucro. Com a decisão, 53 rotas serão encerradas pela companhia.
Essa medida faz parte de um plano que tem como objetivo restaurar o Capítulo 11, que é um mecanismo ligado à legislação dos Estados Unidos semelhante à recuperação judicial operada no Brasil.
Entendendo o plano
De acordo com informações presentes no documento, as medidas envolvem a otimização da frota, ampliação de receitas, além de melhorar a eficiência operacional.
Também consta no plano apresentado para este mês de agosto a redução de investimentos e a redução da exposição às oscilações cambiais. Com isso, a Azul almeja cortar mais de US$ 2 bilhões de dólares em dívidas e captar R$ 1,6 bilhão de reais em financiamentos.
Do valor que seria cortado com gastos, aproximadamente US$ 670 milhões devem ser destinados a reforçar a liquidez e US$ 950 milhões seriam para investimentos em capital após a reestruturação.
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Operação concentradas nos pruncipais hubs
A Azul objetiva executar suas operações em seus principais hubs, que ficam nos aeroportos de Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife. As cidades que serão afetadas pelo novo plano anunciado pela companhia não foram reveladas.
Aumento dos custos operacionais
A Azul alega que os ajustes irão acontecer por causa do aumento dos custos operacionais, que receberam influência da valorização do dólar, da crise na cadeia global de suprimentos e da disponibilidade da frota.
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