Geral
O estresse está diretamente ligado à qualidade do sono. A forma como nos deitamos na cama pode refletir o nível de tensão acumulado durante o dia, podendo impactar o descanso durante à noite. Com o aumento do cortisol, hormônio associado ao estresse, torna-se mais difícil relaxar, o que prejudica o sono e intensifica a fadiga.
De acordo com profissionais da saúde, a forma que nos deitamos para dormir pode ser reveladora do estado emocional. A postura fetal, em que a pessoa se encolhe de lado com os joelhos próximos ao corpo, costuma aparecer em períodos de maior estresse. Ela pode ser interpretada como um gesto inconsciente de busca por proteção.
O corpo, por sua vez, dá sinais de que procura segurança em meio à pressão cotidiana. Além disso, comportamentos noturnos como dormir com punhos cerrados ou encurvar-se em excesso também podem indicar que a mente está sobrecarregada.
O impacto do estresse sobre o descanso é expressivo. Ele pode mitigar o sono, fazendo com que a pessoa desperte com bastante frequência e impedindo a chegada às fases mais profundas e reparadoras.
O corpo permanece em estado de alerta, com aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, dificultando o relaxamento. Esse ciclo acaba criando um problema duplo: o estresse atrapalha o sono, e a má qualidade do sono, por sua vez, reforça o estresse. A junção desses fatores leva à sensação de cansaço ao longo do dia.
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Dormir em posturas tensas, como se proteger fosse necessário, é um sinal de que o organismo está preso em um estado de vigília, incapaz de se desligar das preocupações.
Especialistas recomendam que mudar a forma de dormir pode ajudar a amenizar o problema. Deitar-se de lado, com a coluna alinhada e a cabeça bem apoiada, favorece o relaxamento muscular.
Outra dica pode ser o uso de um travesseiro entre os joelhos. Essa prática pode reduzir a pressão na lombar, enquanto quem costuma dormir de bruços pode se beneficiar ao migrar para a posição lateral usando um travesseiro corporal.
Outro recurso eficiente é criar um ritual de relaxamento antes de deitar. Práticas como respiração profunda, meditação guiada ou mesmo o uso de cobertores pesados podem contribuir para uma maior sensação de segurança.
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