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EMS inicia venda de canetas de liraglutida fabricadas no Brasil para tratamento de diabetes e obesidade

O produto, inicialmente, terá sua distribuição nas regiões Sul e Sudeste do Brasil - Reprodução/Freepik
Segundo a própria EMS, a distribuição das canetas será ampliada para outras regiões do Brasil nos próximos meses, conforme a produção for aumentando  |   BNews Natal - Divulgação O produto, inicialmente, terá sua distribuição nas regiões Sul e Sudeste do Brasil - Reprodução/Freepik

por José Nilton Jr.

Publicado em 01/08/2025, às 14h38



Foi anunciado nesta sexta-feira (1º), que as canetas de liraglutida produzidas de maneira integral no Brasil irão começar a ser vendidas a partir da próxima segunda-feira (4) em algumas redes de farmácias do país. O anúncio foi feito pela EMS, considerado o maior laboratório farmacêutico do Brasil. 

O produto, inicialmente, terá sua distribuição nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. O investimento destinado à produção superou o valor de R$ 1 bilhão de reais. 

Medicamentos para diabetes tipo 2 e obesidade

Na fase inicial de distribuição do produto, serão comercializados cerca de 100 mil unidades de Olire. O medicamento é voltado para o tratamento da obesidade.

Além disso, serão fornecidas, também, 50 mil do produto Lirux, que é indicado para o controle do diabetes tipo 2.

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Os dois medicamentos usam a substância liraglutida, que é um análogo de GLP-1, e faz parte da mesma classe de princípios ativos presente no Saxenda e no Ozempic (semaglutida). 

Valores dos produtos

Os produtos serão disponibilizados em algumas redes, que são: Raia, Drogasil, Drogaria São Paulo e Pacheco. 

Também foi divulgado pela EMS que os valores sugeridos começam em R$ 307,26 (embalagem com uma caneta), e podem chegar a R$ 760,61 (embalagem com três canetas).

Meta é alcançar 500 mil canetas até agosto de 2026

Segundo a própria EMS, a distribuição do medicamento será ampliada para outras regiões do Brasil nos próximos meses. Está previsto que fiquem disponíveis, até o final deste ano, 250 mil unidades do medicamento. 

A produção desse medicamento, realizada no Brasil, é considerada estratégica, se for levada em consideração a crescente demanda por medicamentos voltados ao controle de peso e doenças metabólicas. 

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