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Polícia Civil desmonta laboratório clandestino de remédios para emagrecimento

O material era produzido com base na tirzepatida, que é uma substância usada para tratar a diabetes tipo 2 e conhecida comercialmente pelo nome Mounjaro - Reprodução/Internet
Durante a ação, a polícia achou uma grande quantidade de materiais que são utilizados em fármacos voltados ao tratamento de diabetes  |   BNews Natal - Divulgação O material era produzido com base na tirzepatida, que é uma substância usada para tratar a diabetes tipo 2 e conhecida comercialmente pelo nome Mounjaro - Reprodução/Internet

por José Nilton Jr.

Publicado em 31/07/2025, às 18h17



Policiais civis do estado de São Paulo desativaram um local clandestino que funcionava como um laboratório sem regulamentação responsável pela produção ilegal de medicamentos que prometiam o emagrecimento.

O espaço estava funcionando em um conjunto comercial localizado no bairro Jardim, que fica em Santo André, em São Paulo. 

Durante a ação, os policiais acharam uma grande quantidade de materiais que são utilizados em fármacos voltados ao tratamento de diabetes. Também foram encontradas seringas, ampolas, frascos, tubos, dispositivos para aplicação de insulina e manuais sobre a manipulação das substâncias.

Os agentes ainda apreederam papéis com nomes de clientes, além de rótulos que simulavam a embalagem de uma distribuidora farmacêutica dos Estados Unidos. 

Substância vinha do Paraguai, diz polícia

De acordo com a investigação da Polícia Civil, o material era produzido com base na tirzepatida, que é uma substância usada para tratar a diabetes tipo 2 e conhecida comercialmente pelo nome Mounjaro.

A substância, que foi aprovada no Brasil pela Anvisa, estava sendo importada ilegalmente do Paraguai, segundo apuração realizada pela polícia.

A embalagem dos produtos falsos trazia o nome de uma empresa norte-americana que possui autorização oficial para distribuir medicamentos com tirzepatida.

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Porém, a origem dos insumos e a manipulação que era executada no local não seguiam um padrão regulatório ou sanitário.

Além dos materiais farmacêuticos, a polícia apreendeu três laptops e cinco celulares que serão periciados. A suspeita é de que os dispositivos contenham informações sobre clientes, transações e possíveis fornecedores.

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