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As barrinhas proteicas vêm conquistando espaço na rotina alimentar de quem busca praticidade e saúde. Dados da Global Growth Insights apontam que o mercado global de snacks ricos em proteína deve atingir US$ 1,51 bilhão em 2025, crescendo em média 6,5% ao ano até 2033. Mas, apesar do sucesso nas redes sociais e nas prateleiras, esses produtos nem sempre são tão saudáveis quanto parecem.
Segundo a Dra. Sylvia Ramuth, diretora técnica do Emagrecentro, o consumidor precisa ficar atento à composição das barrinhas. “Muitos influenciadores divulgam produtos com excesso de açúcar e aditivos, disfarçados de opções fitness. Isso confunde quem busca emagrecer com equilíbrio”, alerta.
Aliadas da saciedade, mas com moderação
Quando escolhidas com critério, as barrinhas podem ser úteis para controlar a fome entre as refeições, especialmente em rotinas agitadas. “Incluí-las de forma estratégica ajuda a evitar longos períodos sem comer”, explica a médica. No entanto, o consumo deve ser feito com consciência e sem substituir refeições completas.
A recomendação é utilizá-las como lanches intermediários, entre o café da manhã e o almoço, ou no pós-treino. “Elas não oferecem todos os nutrientes de um prato equilibrado, por isso não devem substituir o almoço ou jantar”, reforça Ramuth.
Como escolher a melhor opção
Para aproveitar os benefícios das barrinhas, a especialista indica cinco orientações fundamentais. A primeira é analisar os ingredientes com atenção, preferindo versões com poucos aditivos, baixo teor de açúcar e pelo menos 10g de proteína e 3g de fibras.
Outra dica é evitar produtos com promessas exageradas, como “zero culpa” ou “queima gordura”, comuns em campanhas enganosas. Também vale fugir de coberturas doces e recheios artificiais, optando por sabores mais naturais.
A leitura do rótulo é essencial para identificar nomes disfarçados de açúcar, como xarope de glicose, maltodextrina ou açúcar invertido. “A melhor escolha sempre será aquela baseada em informação confiável, não em modismos de internet”, finaliza a médica.
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