Política
Publicado em 25/08/2025, às 15h10 Ministro Alexandre de Moraes e ex-presidente Jair Bolsonaro - Felipe Sampaio/STF e Ton Molina/STF José Nilton Jr.
Nesta segunda-feira (25), foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente um posicionamento em até cinco dias úteis em relação ao pedido da Polícia Federal para ampliação do policiamento ostensivo na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília.
A solicitação foi realizada de maneira formal por meio de um documento assinado pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e surgiu após requerimento do deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ).
No ofício, a Polícia Federal pediu “urgente e imediato incremento do policiamento ostensivo e discreto nas proximidades da residência de Jair Messias Bolsonaro, além da manutenção e vigilância constante do sistema de monitoramento eletrônico, visando garantir a eficácia da medida cautelar”.
O texto traz informações que foram recebidas pelas instituições de que haveria um “risco real de fuga” do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Foi mencionada a possibilidade de uma tentativa de evasão para a Embaixada dos Estados Unidos por parte de Bolsonaro para buscar um eventual pedido de asilio político. A embaixada fica cerca de dez minutos da casa do ex-presidente.
Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto. Ele é monitorado por tornozeleira eletrônica e só pode receber visitas de familiares e advogados mediante autorização judicial.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes aconteceu no âmbito do inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Está sendo apurada a atuação de militares, aliados políticos e empresários em um suposto complô contra o resultado das urnas.