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Alerta aos motoristas: descuido com sensores pode colocar vidas em risco

Sensores de injeção eletrônica são essenciais para o desempenho do motor e prevenção de acidentes nas estradas. Inspeções podem evitar problemas graves  |  Reprodução/Freepik

Publicado em 23/09/2025, às 13h19   Reprodução/Freepik   Giovana Gurgel

A Semana Nacional do Trânsito reforça a importância da responsabilidade coletiva na construção de uma mobilidade mais segura e sustentável. A Niterra, multinacional japonesa responsável pelas marcas NGK e NTK, aproveita a data para chamar a atenção dos motoristas: a revisão periódica dos sensores de injeção eletrônica é fundamental para garantir segurança nas ruas e rodovias.

Esses componentes, muitas vezes esquecidos na manutenção preventiva, registram falhas mesmo quando a luz de anomalia não está acesa no painel. Por isso, cabe ao mecânico verificar o funcionamento do sistema, já que problemas não detectados podem comprometer o desempenho do motor e provocar riscos de acidente.

De acordo com Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra, a inspeção periódica assegura que o motor opere de forma eficiente, evitando panes, consumo excessivo e perda de potência.

O papel de cada sensor na segurança do veículo

Entre os principais sensores, o de temperatura do líquido de arrefecimento evita superaquecimento e orienta a partida a frio. O sensor de rotação informa não apenas a velocidade do motor, mas também a posição do ponto morto superior do primeiro cilindro, garantindo precisão na ignição e na injeção.

Já o sensor de fase, presente em motores modernos, define o sequenciamento correto da injeção e ignição.

O sensor MAP mede a pressão no coletor de admissão, permitindo calcular a quantidade exata de combustível a ser injetada. O TPS indica a posição da borboleta de aceleração, ajudando a manter a marcha lenta e respostas rápidas do motor.

O sensor de velocidade, por sua vez, não só informa a quilometragem ao painel, como também auxilia nas estratégias de troca de marchas em transmissões automáticas.

Outro item indispensável é o sensor de ABS, responsável por medir a rotação individual das rodas, o que garante estabilidade em frenagens e permite o uso de sistemas como controle de tração e descida em rampa.

Além dele, o sensor de oxigênio, conhecido como sonda lambda, mede a concentração do gás no escape, ajustando a mistura ar-combustível para reduzir poluentes.

Sintomas que não podem ser ignorados

Segundo a Niterra, falhas nos sensores podem gerar perda repentina de potência, consumo elevado de combustível, dificuldade de partida e mau desempenho em ultrapassagens. Esses problemas costumam acender a luz de injeção no painel, sinal de que o veículo precisa de atenção imediata.

A durabilidade dos sensores melhorou com o avanço tecnológico, mas eles ainda sofrem com o desgaste natural, além do impacto do uso de combustíveis adulterados. Revisões em oficinas especializadas e o abastecimento em postos de confiança são medidas que reduzem os riscos de falhas.

Na Semana Nacional do Trânsito, a mensagem é clara: manter sensores e sistemas eletrônicos em dia é tão importante quanto cuidar dos freios ou pneus. A prevenção é a chave para evitar acidentes que poderiam ser facilmente evitados.

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