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Publicado em 21/06/2025, às 22h00 Anderson Barbosa
Toda mudança requer coragem. É preciso ter iniciativa. No mercado automotivo não é diferente. Para sair de um modelo convencional a combustão e entrar no mundo novo dos Veículos Elétricos (EV - Electric Vehicle, em inglês) também é necessário atitude. Hoje, somente no Rio Grande do Norte, circulam aproximadamente 3.000 carros elétricos. Metade está em Natal.
Segundo o Detran-RN, o crescimento da frota de veículos elétricos no estado foi de 607% em pouco mais de três anos. No segmento dos híbridos, o aumento no período de 2022 a junho de 2025 foi de 216%, passando de 916 unidades para uma frota de 2.891 automóveis. A capital potiguar também lidera nesse segmento, concentrando 57,5% da frota estadual, com 1.662 veículos híbridos.
Quais as vantagens de se ter um carro 100% elétrico? É viável, é seguro? Tem economia, tem autonomia? É fácil recarregar, dá pra viajar?
Para tirar estas e outras dúvidas, o BNews Natal ouviu quem entende do ramo. Na entrevista abaixo, a palavra é de Vanderson Oliveira, diretor regional da BYD Carmais no Rio Grande do Norte. A chinesa Build Your Dreams (Construa Seus Sonhos), fabricante global de veículos elétricos e tecnologia de baterias, domina o negócio. É a marca mais vendida no mundo. Até o final do mês, abre sua primeira fábrica no Brasil. A linha de montagem fica em Camaçari, na Bahia.
No RN, a BYD Carmais tem lojas em Natal e Mossoró. Em quase dois anos presente no estado, a marca já vendeu mais de 1.000 unidades. E o preço? Tem para todos os bolsos. Os veículos vão de R$ 118.800 a R$ 536 mil.
"São 2 mil possibilidades a menos de quebra"
BNews Natal – Os carros elétricos vêm conquistando o mundo. Também percebemos uma aceitação muito grande no Brasil. No RN, a BYD está presente há quase dois anos, e como o mercado potiguar está reagindo a esta inovação?
Vanderson Oliveira – O primeiro ponto que eu sempre falei é que o produto chinês tem que ser desmistificado. No passado, o que vinha para o mundo era um produto de péssima qualidade e as marcas não conseguiram se fixar no Brasil. O mercado chinês é um dos mercados mais promissores para o mundo hoje, quando se fala em automóvel. Vou dar um exemplo. Em 2019, a Audi, no Brasil, ela vendeu 9.500 carros do mix completo dela. Na China, foram vendidos 689 mil carros. Em 2023, a BMW, nos Estados Unidos, vendeu 300 mil unidades. Na China, ela vendeu 800 mil. Então, hoje, todas as montadoras querem estar na China, porque a mão de obra é mais barata. Todos os fornecedores de componentes eletrônicos estão na China. O mercado chinês é um dos mais promissores do mundo, e o custo de produção do carro reduz. O que o chinês sempre fez? Ele sempre copiou muito bem. A BYD, quando ela foi montar a marca de automóveis, ela contratou o responsável pelo design da Audi e da Porsche na Alemanha. Ela contratou o responsável pelo acabamento interno da Mercedes na Alemanha. Hoje, o engenheiro responsável por todo o sistema de segurança da BYD é o engenheiro que era responsável pela Euro NCAP, que é a empresa que faz os testes de colisão dos carros na Europa. Eles saíram pegando os melhores de cada área para poder construir a marca. Isso passa uma segurança e uma confiabilidade muito grande para o cliente que está entrando na marca. A BYD, no mundo hoje, é a marca que mais vende carro 100% elétrico. Então, quando você ganha essa expressividade no mundo, as pessoas passam a ter uma confiança maior na marca também. O carro elétrico, eu particularmente falando, eu sou um fã de elétrico. O elétrico tem diversas vantagens. Você tem um carro que tem algo em torno de 2 mil peças a menos do que um carro a combustão. Queira ou não queira, são 2 mil possibilidades a menos de quebra que você tem no dia a dia. Aqui no estado, a gente ainda tem a condição do IPVA ser mais barato. Hoje é 0,5% de IPVA em um carro 100% elétrico, enquanto nos outros carros é 3%.
BNews Natal – E o consumo de combustível? O combustível hoje tem uma alta muito grande em relação à energia elétrica. Quais os comparativos e quais os benefícios?
Vanderson Oliveira – Vou fazer um comparativo rápido. Se você pegar o Dolphin Mini, que é o carro de entrada da BYD, ele tem uma bateria de 38 kW, que é como se fosse o tanque de combustível do carro. Para eu poder encher ele de energia, eu vou gastar algo em torno de R$ 34 a R$ 36 para rodar uma média de 280 a 300 km com a autonomia dele. Se eu pegar R$ 34 e botar combustível num carro a combustão, eu não saio nem da reserva para rodar 30, 40 km no máximo. Daí você já vê uma diferença muito grande quando você vai fazer o comparativo do que você roda na semana. E para quem roda muito? Aí você vê também que é uma vantagem muito grande, porque a economia que você vai ter mensalmente vai ser grande. Eu, particularmente falando, eu gastava em torno de R$ 1.200 de combustível por mês. Fazem 12 meses que eu rodo só de elétrico e eu não tenho mais esse custo. Então, quando você vai para a conta do ano, eu já estou economizando R$ 12 mil, R$ 13 mil, que antes era um custo muito grande para mim.
"Tem um acabamento muito refinado e um espaço interno excelente"
BNews Natal – Por que a maioria dos clientes tem confiado tanto no carro da BYD?
Vanderson Oliveira – Porque é um carro que entrega muita tecnologia. O carro de entrada entrega um sistema de segurança muito bacana. Tem um acabamento muito refinado e um espaço interno excelente. Isso dá conforto no dia a dia. A gente vê o Mini e pensa assim: poxa, vai ser um carro pequeno, vai ser apertado de andar. E quando você entra no carro, você vê que o carro tem espaço para todos os ocupantes. Você não tem mais aquela coluna no meio do banco central. Então, ele é totalmente plano. Isso dá mais conforto para quem anda no banco traseiro também. Tem um estudo que só 2% da população usa a mala em tempo integral. Então, às vezes, eles preferem reduzir um pouco mais a capacidade de mala para aumentar o espaço e dar conforto para os ocupantes. O Mini é um carro que, pelo celular, você consegue ligar, desligar, travar, destravar, acompanhar a localização do carro. Eu vou sair para almoçar agora de meio-dia, e meu carro está lá, no sol quente. Dez minutinhos antes, você liga o ar-condicionado no carro, e quando você chegar no ambiente está tudo refrigerado. E a sensação que você tem é que você não está gastando o combustível com o carro parado lá. Então, é outro padrão de conforto que você tem a mais. A chave do carro no Mini pode ser o celular ou o Apple Watch. Você chega só com o relógio, encosta no retrovisor do carro, entra só com o relógio no carro, liga o carro e vai embora.
"Nunca chegou um cliente aqui para me dizer que roubaram o carro"
BNews Natal – Falando de segurança do automóvel. Quais as estatísticas de assaltos, de furtos? Algum histórico? Algum cliente já reclamou?
Vanderson Oliveira – Nunca chegou um cliente aqui para me dizer que roubaram o carro, levaram o carro. Até porque você tem o controle pelo aplicativo da localização do carro. Então, se um dia levarem o carro, você tem como acompanhar a localização. E se levarem o carro e levarem o celular? Você abre o aplicativo em outro celular, que é simples. Você baixa, abre lá com o seu e-mail e senha e consegue acompanhar a localização do carro. Você chama a polícia e diz: Ó, a localização do meu carro está aqui. Isso faz com que o índice de roubo seja mínimo. Porque você tem todo o controle do carro pelo aplicativo do celular. Você consegue travar o carro, destravar o carro, ligar o ar-condicionado do carro, localização do carro, falar com a turma na BYD. O acesso pelo aplicativo é muito fácil, muito prático e extremamente usual para o dia a dia.
BNews Natal – Com relação a valores de seguro, são similares, equiparados?
Vanderson Oliveira – Similares. Você pega um carro, um Mini hoje, que seria o nosso carro de entrada, o preço de seguro médio varia entre R$ 2.500 a R$ 3.500. Proporcionalmente falando, para um carro de R$ 120 mil não é caro. Tem carro usado com seis, sete, oito anos que o seguro varia nessa faixa. Então, a grande vantagem do elétrico é, por ele ter menos peças do que um carro de combustão, a durabilidade e a previsão de quebrar o carro é muito menor do que um carro de combustão convencional. O carro de combustão, você pega um carro com 10 mil quilômetros, usando o combustível que a gente usa hoje no Brasil, ele é muito sujo, muito misturado. Quando você vai trocar o óleo, o óleo está preto. Se você não fizer essa troca, o risco de você ter um problema é muito grande. No elétrico, você não tem óleo, você não tem correia, você não tem filtro. Você tem uma série de peças a menos, e isso faz com que a durabilidade seja muito maior. Para você ter ideia, uma pastilha de freio num carro 100% elétrico, ela é feita para durar em torno de 200 a 300 mil quilômetros. Ele tem um sistema de quando você acelera o carro, você tem um ganho de aceleração, e quando você tira o pé do acelerador, ele vai freando para você. É como se ele fizesse o freio do motor, como se o motor estivesse girando aqui e, quando você tira o pé do acelerador, ele vai girando ao contrário e vai freando. E aí, ele não desgasta nem pastilha nem disco. Isso faz com que você tenha uma durabilidade muito maior do carro elétrico. Quando a gente compara com um carro de combustão, as manutenções no elétrico são a cada 20 mil quilômetros ou anualmente. Custa na faixa de R$ 370 a primeira manutenção. Com 40 mil quilômetros ou dois anos, custa na faixa de R$ 970. Depois, com 60 mil quilômetros ou três anos, volta para a faixa de R$ 370 de novo. Ali você já tem um custo de manutenção reduzido. Quando a gente compara, se eu pegar um carro a combustão de 60 mil quilômetros, eu vou ter feito seis manutenções. No elétrico eu vou ter feito três. Quando você vai para o custo de manutenção do carro a combustão, com 60 mil quilômetros você vai ter gasto na faixa dos R$ 4 mil, R$ 5 mil, R$ 6 mil. No elétrico você vai ter gasto o que? R$ 1.500, R$1.700. Então, quando você faz a conta, eu economizei no combustível, eu economizei na manutenção e economizei no IPVA. A conta anual disso aí faz você ter uma economia muito grande e isso vale muito a pena.
"Só compre um carro elétrico se você puder carregar o carro em casa"
BNews Natal – Outra dúvida que as pessoas têm e pensam muito quando desejam ter um carro elétrico: como dar carga, como carregar a bateria. Em Natal já existem vários estabelecimentos que têm os carregadores. Mas, e para quem precisa viajar, para quem precisa se deslocar para cidades vizinhas ou para outros estados?
Vanderson Oliveira – Vamos falar sobre tempo de carga, sobre a comodidade do carregamento do carro elétrico. Aí é um ponto que eu recomendo muito. Só compre um carro elétrico se você puder carregar o carro em casa. Quando você compra o carro, você ganha um carregador para você instalar em sua casa. A comodidade de carregar o carro em casa é excepcional. Eu assisti a uma entrevista com um dono de carro elétrico e perguntavam para ele assim: quanto tempo você leva para carregar seu carro? E ele disse: 20 segundos; O entrevistador perguntou: poxa, mas 20 segundos? E aí ele disse: eu chego em casa à noite, pego o cabo, conecto o meu carro e vou dormir. No outro dia, quando eu acordo, eu vejo que o carro está 100% carregado. Aquela autonomia me dá uma semana de carga e eu fico despreocupado. A grande comodidade do elétrico é essa vantagem de você poder carregar o carro em casa. Quando você vai precisar de um carregador na rua? Quando você for fazer uma viagem. E hoje, para fazer viagens, já existem diversos aplicativos que você programa a sua viagem inteira. Tem um aplicativo que se chama ABRP (A Better Routeplanner). Você cadastra o teu carro com chassi, ele já puxa o tamanho da tua bateria para o aplicativo, e aí você coloca a tua rota inicial e tua rota final. Ele calcula toda a tua viagem e diz se você vai precisar parar em algum carregador, quanto tempo você vai ficar parado e onde têm os carregadores. Então, hoje você já tem diversos pontos de carregamento distribuídos nas estradas, e são carregamentos rápidos que lhe dão uma carga de 20% a 80% em 25, 30 minutos. Então, para quem vai fazer uma viagem, você parou ali para tomar um café, fez um lanche, completou a carga do teu carro e vai embora. Você vai de Natal a Mossoró, você tem carregador rápido em Lajes, você tem carregador rápido em Assu, você tem carregador rápido em Mossoró. Isso facilita muito a viagem. O que é que eu reaprendi no carro 100% elétrico? Eu tinha o pé muito pesado, e você queira ou não queira, se adapta a andar um pouco mais leve no carro. Em que sentido? Quando você vai para a estrada, no carro a combustão você mantém uma marcha constante e uma média de consumo constante. No carro elétrico, você está em aceleração constante. Então, o consumo dele vai ser um pouco maior do que dentro da cidade. Dentro da cidade, no elétrico, quando você freia, ele regenera. Não é que ele vai carregar o carro, mas ele segura um pouco mais a sua autonomia. E dentro da cidade. você vai ter uma autonomia maior do que na estrada. Porém, a minha percepção, nas minhas viagens, se eu viajar na faixa de 130 km/h, 140 km/h, eu chego em Mossoró com 15%, 17% de carga. E se eu viajo na faixa de 110 km/h a 120 km/h, eu chego com 30%. Se eu viajo na faixa de 90 km/h, 100 km/h, eu chego com 46% de carga e tenho como rodar despreocupado lá em Mossoró. E à noite é carregar, e no outro dia, quando eu precisar voltar, eu estou com o carro 100% pronto. Qual a diferença de tempo que eu percebi nas viagens? Quando eu viajava na faixa de 140 km/h para a faixa de 90 km/h, 100 km/h, a diferença de tempo final dava 25 minutos, 30 minutos no máximo. Esses 30 minutos no final do meu dia não faz diferença, e é isso que faz com que você tenha uma viagem mais tranquila. Na hora de você ultrapassar, você sabe que o carro elétrico tem o torque imediato. Então, você sente muito mais segurança na hora de ultrapassar do que no carro de combustão convencional. Voltou ali para a faixa de 90 km/h, 100 km/h, 110 km/h no máximo, você sempre vai ter boas autonomias, e a preocupação com o término do consumo da bateria é muito pouca.
"O carro elétrico vai ter uma rodagem muito maior, porém com uma durabilidade muito maior"
BNews Natal – Vamos falar de bateria, vida útil da bateria, que é uma outra dúvida bem comum também. Qual é a resposta que se dá para quem faz esse questionamento?
Vanderson Oliveira – Vamos lá. A bateria tem oito anos de garantia. No passado, a gente tinha uma bateria completa do carro, pack de bateria. Se desse um problema, precisaria substituir a bateria completa. Na BYD são lâminas de bateria. Então, por que isso é importante? Se um dia der um problema, é só substituir a lâmina. Não precisa substituir a bateria completa. Esse é o primeiro ponto. Segundo ponto: todos os nossos carros, eles têm em torno de 5 mil ciclos de recarga. Um ciclo corresponde a uma carga de 0 a 100%. Então, se eu deixar zerar minha bateria completa, carregar, eu vou ter um ciclo. Se eu chegar em casa com 70% e completar, eu usei 30% de um ciclo. Eu só completo esse ciclo quando eu completar os outros 70%. Se eu pegar o meu Mini de novo como referência, ele roda entre 280 km e 320 km com a carga, dependendo muito do pé de cada um. Mas vamos botar que ele rodou 250 km. Se eu rodar 250 km com a carga a 5 mil ciclos, eu tenho 1.250.000 km para a bateria começar a ter perda de eficiência. Quantos anos eu vou levar para rodar 1 milhão de km no carro? 20 anos, 30 anos. Então, eu assisti uma entrevista um dia desse de um Uber na China, que o carro roda 24 horas praticamente por dia. Lá você tem muito carregador rápido distribuído pela cidade. E a pessoa dizia o seguinte: que em três anos o carro estava com 600 mil km rodados. E aí, ele roda durante o dia, e a noite ele passa para outra pessoa, que bota para carregar rápido e já fica rodando. O carro praticamente roda 24 horas no dia. E com 600 mil km ele nunca teve perda de eficiência da bateria. E aí eu vou voltar no passado com o dono do carro elétrico. A BMW, em 2014, lançou o i3 100% elétrico, que tinha uma autonomia de 120 km. A gente está falando de uma tecnologia de 11 anos atrás. Esse mesmo carro, hoje, ele carrega até 111 km, na verdade. O que é que isso significa? O carro, com 11 anos, o dono do carro disse que nunca teve problema com o uso da bateria. Nunca teve problema com o carro. A maioria das marcas de carros elétricos dão em torno de 8 anos de garantia. Já existem aqui no Brasil clientes com carros com 200 mil km, 180 mil km rodados. Uma entrevista com o Uber no Rio de Janeiro, com 140 mil km, ele fez o comparativo da seguinte forma: quando ele comprou o carro, a BYD tinha uma condição que ela dava 5 anos de manutenção ou até 100 mil km. E aí o carro dele, na época, estava com 140 mil km rodados. E ele relata o seguinte: até 100 mil km ele não gastou 1 real de manutenção. Ele só trocou o jogo de pneus. Ele teve uma economia muito grande em combustível nesses 140 mil km. Na inspeção de 120 mil km, ele gastou R$ 370. E com 140 mil km, a pastilha de freio no carro dele estava mais de meia vida. E aí ele faz um comparativo no final. Se eu estivesse no mesmo carro a combustão, com 140 mil km, como estaria o estado do meu carro? Quanto eu não teria gasto de manutenção no carro? Então, o que a gente vai ver com o tempo é que o carro elétrico vai ter uma rodagem muito maior, porém com uma durabilidade muito maior.
"A fábrica já vai começar a operar aqui no Brasil para montar os carros a partir do dia 26 de junho"
BNews Natal – E os custos com manutenção, oficina, reparos? Bateu o carro, arranhou a lataria, precisou trocar o retrovisor, o para-brisa, pneus? Tem a que e onde recorrer?
Vanderson Oliveira – Hoje, no grupo, aqui eu tenho em torno de uns R$ 10 milhões investidos em peças paradas esperando que algo possa acontecer. Se você me perguntar assim: você tem todas as peças de todos os carros em estoque? A resposta é não. Nenhuma concessionária, hoje no Brasil, vai ter todas as peças de todos os carros em estoque de qualquer marca ou qualquer modelo. Porém a BYD tem um balcão no Brasil com 7 mil metros quadrados com quase 1 milhão de peças. E a fábrica começa a operar aqui no Brasil para montar os carros a partir do dia 26 de junho deste ano. Qual é a grande vantagem disso? Com a fábrica no Brasil, a gente vai conseguir atender essa demanda de peça em um prazo muito mais hábil. Vou dar um exemplo para vocês de um carro a combustão. Meu sogro bateu o carro dele dia 6 de dezembro e só recebeu o carro dia 25 de fevereiro. Foram quase 3 meses sem o carro. Então, essa questão de falta de peça pode acontecer em qualquer marca, com qualquer modelo. Então, a gente consegue atender uma demanda bem mais rápida e bem mais prática. Agora com a fábrica em funcionamento, a ideia é que essa projeção de peças atenda ainda mais rápido.
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