Política

[VÍDEO] Rogério Marinho critica plano fiscal de Haddad e diz que governo é “irresponsável” com finanças públicas

O senador destaca a subestimação de gastos e a irresponsabilidade fiscal - Andressa Anholete/Agência Senado
O senador Rogério Marinho critica as propostas do governo Lula, que incluem aumento de impostos sem soluções estruturais  |   BNews Natal - Divulgação O senador destaca a subestimação de gastos e a irresponsabilidade fiscal - Andressa Anholete/Agência Senado

Publicado em 09/06/2025, às 13h51   Redação



O senador Rogério Marinho (PL-RN) criticou, nesta segunda-feira (9), as medidas econômicas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que visam substituir o aumento do IOF por novas fontes de arrecadação. Segundo o parlamentar, o governo Lula “troca impostos por mais impostos” sem promover mudanças estruturais.

Entre as alternativas apresentadas pelo governo estão o aumento da taxação sobre as apostas esportivas (bets), de 12% para 18% sobre a receita bruta das operadoras (GGR), o fim da isenção de Imposto de Renda sobre investimentos como LCIs, LCAs e debêntures incentivadas, que passarão a ser tributadas em 5%, e a elevação da CSLL de fintechs de 9% para 15%.

“Esse é um governo que não tem se preocupado com medidas de médio e longo prazo. Está preocupado em resolver um problema de curto prazo que ele mesmo criou com um orçamento fictício, absolutamente fora dos parâmetros”, disse Marinho.

Segundo ele, o Executivo ignora problemas estruturais como o crescimento dos custos com previdência, BPC e vinculações obrigatórias de receitas com saúde e educação.

O senador ainda acusou o governo de subestimar despesas e inflar expectativas de arrecadação. “O orçamento previa superávit de R$ 15 bilhões, mas agora os relatórios mostram um déficit de mais de R$ 60 bilhões. Além disso, há subestimação de gastos com previdência, omissão de recursos para programas sociais como o Vale Gás, Pé de Meia”, afirmou.

Marinho classificou a gestão econômica como “irresponsável”, afirmando que quem mais sofre são justamente os mais pobres: “A população mais fragilizada é a principal vítima da irresponsabilidade do PT, que diz defendê-la”.

As novas medidas do governo ainda precisam ser aprovadas no Congresso e devem ser enviadas via Medida Provisória. O anúncio ocorreu após forte pressão da Câmara para rever o aumento do IOF, o que levou o presidente da Casa, Hugo Motta, a dar um prazo de 10 dias à equipe econômica para apresentar alternativas.

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