Política

Senadores Rogério Marinho e Jaques Wagner debatem ao vivo os desvios no INSS

Reprodução Globo News
Jair Bolsonaro assiste ao debate e PL apoia a atuação de Rogério Marinho, que defendeu abertura da CPMI para investigar o escândalo  |   BNews Natal - Divulgação Reprodução Globo News

Publicado em 21/05/2025, às 00h03   Redação



A GloboNews promoveu na noite desta terça-feira (20) um debate sobre a fraude do INSS. De um lado o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL RN) que cobra a CPMI para investigar o roubo de aposentados e pensionistas da previdência. Do outro, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, que se coloca contra a CPMI e aponta tentativa de espetacularização e uso político da Comissão.

Questionado pela jornalista Julia Duailibi sobre o motivo de o governo federal ser contra a instalação da CPMI do INSS, Jaques Wagner afirmou que não se trata de oposição à apuração no Congresso, mas que a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União já iniciaram as investigações desde 2023, e que os trabalhos estão sendo bem conduzidos.

Para o senador Rogério Marinho, no entanto, a fraude bilionária em aposentadorias e pensões não foi descoberta inicialmente por órgãos de controle, mas sim por uma série de reportagens do portal Metrópoles, que revelaram as distorções. “Isso é muito grave. Você tem PF, TCU, CGU e AGU alertando o governo, e o governo apertando o pé no acelerador, aumentando ainda mais o roubo. É um crime hediondo contra pessoas frágeis e hipossuficientes”, afirmou o senador potiguar.

O debate entre os senadores esquentou quando Jacques Wagner destacou que há dez inquéritos abertos e que a base da investigação da CGU é a Lei Anticorrupção: “Quatro (das principais entidades investigadas), duas têm origem no governo anterior, e uma de 60 anos.” Ao ser questionado sobre a devolução dos valores, Jacques Wagner afirma que será o governo federal o responsável.

Marinho rebateu: “Governo não! Nós... os cidadãos.” Para ele, sobraram as desculpas: desculpas para não contribuir com a CPMI, desculpas para não incluir as empresas sindicalistas amigas do PT na investigação…

“Tanto o Sindinap como a Contag foram beneficiadas por pareceres estapafúrdios do INSS, que abriu as portas... Tanto é verdade que o procurador do INSS foi retirado (do cargo) por decisão da Justiça. O governo meteu o pé na jaca, e a coisa mais grave aqui é que se tirou a biometria”, disse Rogério Marinho, que falou em investigação seletiva. “Nós não temos bandido de estimação. Se fulano ou beltrano está envolvido, que ele seja levado à Justiça.”

Bolsonaro assiste debate com Rogério Marinho
O presidente Jair Bolsonaro acompanhou o debate pela televisão. Nas redes sociais do PL uma postagem destacou o orgulho pela atuação do senador Rogério Marinho; “Por essas e outras, a gente tem orgulho de ser de direita!! 🇧🇷”, diz a postagem.

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