Política

PT pede prisão de Eduardo Bolsonaro ao STF por atuação contra ministros e apoio à taxação de Trump

Deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) - Reprodução/Internet
O pedido foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é relator do inquérito que investiga Eduardo Bolsonaro  |   BNews Natal - Divulgação Deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) - Reprodução/Internet

Publicado em 17/07/2025, às 15h38   BNews Natal



Os líderes do Partido dos Trabalhadores (PT) no Congresso Nacional protocolaram, nesta quinta-feira (17), um pedido de prisão do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

O pedido foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes é relator do inquérito que investiga a atuação do parlamentar em articulações com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil.

O pedido foi assinado pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) e pelo senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). O documento foi anexado ao inquérito já em curso no STF.

Eduardo Bolsonaro está sendo investigado por supostamente articular sanções internacionais contra o governo brasileiro e ministros da Corte.

O que dizem os parlamentares sobre o pedido 

De acordo com os parlamentares, a prisão se justifica para garantir a ordem pública diante do que classificam como "condutas antidemocráticas e atos atentatórios à soberania nacional".

Eles destacam ainda que novas manifestações públicas de Eduardo reforçam os indícios de autoria e materialidade de crimes investigados.

Investigação também envolver Jair Bolsonaro e influenciador

Além da prisão de Eduardo, os parlamentares pediram a inclusão do ex-presidente Jair Bolsonaro e do influenciador Paulo Figueiredo nas investigações, apontando coautoria em estratégias para pressionar o STF e o governo brasileiro.

O caso ganhou repercussão após Trump anunciar uma taxação de 50% sobre exportações brasileiras. A medida foi celebrada por bolsonaristas nas redes.

“Há indícios claros de associação entre Eduardo, Jair Bolsonaro e Paulo Figueiredo para apoiar medidas de retaliação contra o Brasil e o Supremo Tribunal Federal”, afirmam Lindbergh e Randolfe.

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