Política
Publicado em 17/06/2025, às 13h28 Júnior Teixeira
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) foram indiciados pela Polícia Federal )(PF) no inquérito que tem como objetivo investigar uma estrutura paralela de inteligência que funcionava dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
De acordo com as investigações, essa estrutura foi idealizada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Além disso, o deputado federal Alexandre Ramagem era o responsável por chefiar a Abin na época dos fatos.
Integrantes da atual cúpula da Abin também foram indiciados pela PF, entre eles o atual diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa. Com isso, a Polícia Federal finalizou e enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório final do inquérito da chamada "Abin Paralela".
O que diz a investigação?
De acordo com a investigação, a Abin teria sido usada de maneira ilegal visando a monitoração de autoridades públicas. Na ocasião, atuavam servidores da própria agência e policiais federais cedidos ao órgão.
A Polícia Federal também relata a existência de uma organização criminosa com objetivos políticos e que operava por meio de ações de espionagem indevida.
LEIA TAMBÉM
STF conclui interrogatórios do núcleo central; confira os próximos passos
Autoridades e jornalistas foram espionados no esquema da Abin Paralela
Entre os episódios investigados está a obtenção de informações sigilosas de autoridades do Paraguai, no contexto das negociações bilaterais sobre a energia produzida pela usina hidrelétrica de Itaipu. A Abin informou que não irá falar sobre os indiciamentos.
O caso segue sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes no STF, que vai decidir se acolhe ou não os pedidos de denúncia encaminhados pela PF.
Com informações da Agência Brasil.
Classificação Indicativa: Livre