Política
Em vídeo, Queiroz destaca seu compromisso com os aposentados e se prepara para os desafios do cargo na Previdência Social. - Divulgação/Instagram @wolneyqueirozPublicado em 04/05/2025, às 14h59 Aryela Souza
O novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT-PE), afirmou neste sábado (3) que está motivado para assumir o cargo, após a saída de Carlos Lupi, em meio a apurações sobre descontos indevidos em benefícios do INSS. A declaração foi feita por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais.
No conteúdo, Queiroz disse reconhecer os desafios da função e mencionou seu compromisso com os aposentados, destacando que já está se inteirando das atividades do ministério, onde atuava anteriormente como secretário-executivo.
Eu quero dizer a vocês que eu tô animado, com muita energia, sei que a tarefa é árdua, mas eu vou honrar a confiança do presidente Lula, do PDT e, principalmente, dos aposentados. Das pessoas que trabalharam a vida inteira e merecem ter sua velhice amparada”, disse Queiroz.
O ministro também relatou conversas com o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, e com o advogado-geral da União, Jorge Messias, para acompanhar as discussões sobre a devolução dos valores descontados. Ele citou ainda uma frase do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, como inspiração pessoal para a nova função: “[Ele] dizia que o sujeito desanimado não vai a lugar algum."
No mesmo dia, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), apresentou um pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para o afastamento cautelar de Wolney Queiroz.
O parlamentar argumenta que o ministro participou de uma reunião do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) em que foram discutidas denúncias de descontos irregulares, e solicita a abertura de investigação por suposta omissão e outras infrações administrativas.
Cavalcante alega que a permanência de Queiroz no cargo pode interferir na apuração dos fatos. O requerimento menciona possíveis crimes de prevaricação, improbidade administrativa e desvio de finalidade. Além disso, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) ingressou com uma ação popular na Justiça Federal do DF com o objetivo de anular a nomeação do ministro.
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