Moraes veta filhos de Bolsonaro como testemunhas em ação da trama golpista

Foi decidido, nesta terça-feira (1º), que os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro terão os depoimentos vetados no processo que investiga uma suposta trama golpista após o resultado das eleições de 2022. A decisão é de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Eduardo Bolsonaro e Carlos Bolsonaro foram os vetados. Eles iriam testemunhar como defesa de Bolsonaro. 

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Relator

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Os dois filhos do ex-presidente foram arrolados pelos advogados de defesa de Felipe Martins, que é ex-assessor de assuntos internacionais da Presidência e um dos réus do chamado núcleo 2 da denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR). 

Decisão Moraes

Na decisão, Alexandre de Moraes relatou que Eduardo é investigado no próprio STF. Ele é suspeito de atuar junto a autoridades dos Estados Unidos para pressionar contra decisões da Corte brasileira.

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Em relação a Carlos Bolsonaro, o filho do ex-presidente foi indiciado no inquérito sobre a chamada "Abin paralela". Nesse processo, é investigado uma espionagem ilegal realizada dentro da Agência Brasileira de Inteligência.

“Todas as investigações são conexas. Ambos, também, são filhos de um dos investigados [Jair Bolsonaro], em ação penal conexa, portanto, não podem ser ouvidos como testemunhas”, justificou o ministro.

Depoimentos serão ouvidos em julho

Os depoimentos de testemunhas de acusação e defesa dos réus do núcleo 2 estão marcados para acontecer entre os dias 14 e 21 de julho de 2025.