Política
Publicado em 06/06/2025, às 14h26 Redação
Um novo pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi negado por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido em questão visava a suspensão da tramitação da ação penal que investiga o suposto Golpe de Estado que visava manter Bolsonaro na presidência após a derrota nas eleições de 2022.
Os advogados do ex-presidente pediram que os interrogatórios dos oito réus fossem adiados, incluindo o de Bolsonaro. A defesa alegou que não teve tempo suficiente para analisar todo o material enviado pela Polícia Federal.
No pedido, os advogados de Bolsonaro ainda solicitaram mais uma coisa: questionar testemunhas de outos núcleos investigados.
O ministro Alexandre de Moraes afirmou, na rejeição do pedido, que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro tinha a opção de indicar até 40 testemunhas para serem ouvidas. Acusados de outros núcleos da trama poderiam ser incluídos. No entanto, os advogados indicaram apenas 15, desistindo posteriormente de seis.
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“Não há justificativa legal, nem tampouco razoabilidade, em se suspender a realização dos interrogatórios da presente ação penal para aguardar a oitiva de testemunhas arroladas em outras ações penais e que jamais foram consideradas necessárias, pertinentes e importantes pela defesa de Jair Messias Bolsonaro”, escreveu Moraes.
A fase de oitivas das testemunhas na primeira ação penal foi encerrada na segunda-feira (2). Os interrogatórios dos réus começam na próxima segunda-feira (9).
Com informações da Agência Brasil.
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