Política

Moraes marca o depoimento de Bolsonaro e réus da trama golpista no STF

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Os depoimentos acontecerão de forma presencial na sala de julgamentos da Primeira Turma da Corte  |   BNews Natal - Divulgação Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 02/06/2025, às 17h35   Redação



Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para o dia 9 de junho (próxima segunda-feira), a partir das 14h, o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de mais sete réus no processo que investiga a trama golpista.

Os depoimentos acontecerão de forma presencial na sala de julgamentos da Primeira Turma da Corte.

O tenente-coronel Mauro Cid, delator nas investigações, será o primeiro a falar, seguido por Bolsonaro. Após isso, falam os demais acusados, em ordem alfabética.

Leia também: 

Rogério Marinho quebra o silêncio no STF e defende Bolsonaro: ‘Não houve sinal de golpe'

STF forma maioria para tornar réus mais sete investigados por trama golpista no governo Bolsonaro

STF inicia audiência com testemunhas no caso da trama golpista envolvendo Bolsonaro

A decisão de Moraes acontece após o encerramento da fase de depoimentos de testemunhas de acusação e defesa, concluída nesta segunda-feira (2). 

O caso

Os oito réus compõem o chamado núcleo 1 do suposto golpe de Estado. Eles tiveram a denúncia aceita por unanimidade pela Primeira Turma do STF no dia 26 de março. Além de Jair Bolsonaro, integram o grupo:

Walter Braga Netto, general e ex-ministro da Casa Civil, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022;

General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;

Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;

Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;

Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa;

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Eles respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, além de dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Classificação Indicativa: Livre

Facebook Twitter WhatsApp


Whatsapp floating

Receba as notificações pelo Whatsapp

Quero me cadastrar Close whatsapp floating