Política

Moraes pede sessão extraordinária no STF para julgar Bolsonaro e núcleo da conspiração golpista

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) - Ton Molina/STF
O pedido de Moraes foi encaminhado ao ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF. A sugestão é que a sessão aconteça na quinta (11)  |   BNews Natal - Divulgação Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) - Ton Molina/STF
José Nilton Jr.

por José Nilton Jr.

Publicado em 05/09/2025, às 16h23



Nesta sexta-feira (5), foi solicitado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que fosse executada uma sessão extraordinária da Primeira Turma da Corte. O objetivo é analisar melhor o núcleo 1 da chamada conspiração golpista, que é formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus.

O pedido de Moraes foi encaminhado ao ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF, sugerindo que a sessão extra seja marcada para a próxima quinta-feira (11).

Já havia encontros previstos para os dias 9, 10 e 12 de setembro, mas Moraes defendeu a inclusão da nova data diante da gravidade do caso. As discussões chegam em um momento decisivo, após a apresentação das defesas dos acusados e do parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que se manifestou favorável à condenação de todos os réus investigados. 

Penas podem superar 30 anos

Na próxima terça-feira (9), começa a votação que pode levar a penas superiores a 30 anos de prisão para Bolsonaro e os demais denunciados.

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A Procuradoria-Geral da República acusa os envolvidos de planejar o chamado “Punhal Verde e Amarelo”, um esquema que previa o sequestro ou até mesmo o assassinato do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin e do próprio ministro Alexandre de Moraes.

As acusações se baseiam em provas reunidas ao longo da investigação e nas delações que apontam a participação ativa do grupo em uma tentativa de ruptura institucional.

“Minuta do golpe” e 8 de janeiro

Outro ponto destacado na denúncia é a elaboração da “minuta do golpe”, documento que teria chegado ao conhecimento do ex-presidente Jair Bolsonaro e previa a decretação de estado de defesa e estado de sítio no país.

O objetivo seria reverter o resultado das eleições de 2022 e impedir a posse do presidente Lula. Além disso, o Ministério Público inclui no processo a atuação do núcleo nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas em Brasília.

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