Política

Lula cobra solução para novo modelo de financiamento habitacional e defende acesso à casa própria pela classe média

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - Ricardo Stuckert / PR
O presidente Lula (PT) disse que almeja garantir aos trabalhadores que recebem até R$ 12 mil reais o acesso à casa própria  |   BNews Natal - Divulgação Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - Ricardo Stuckert / PR

por José Nilton Jr.

Publicado em 01/08/2025, às 17h19



Foi solicitado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que o Banco Central, juntamente de sua equipe ministerial, realizem urgentemente a apresentação de  uma proposta com o objetivo de ampliar fontes de financiamento do setor habitacional.

O pedido foi feito por causa da queda em relação aos recursos disponíveis na caderneta de poupança, que é o principal meio de custeio do crédito imobiliário no Brasil.

A solicitação aconteceu nesta sexta-feira (1º), durante a cerimônia de entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, no Palácio do Planalto. O presidente Lula disse que almeja garantir aos trabalhadores que recebem até R$ 12 mil reais o acesso à casa própria.

“Não é apenas sobre prover moradia para os mais necessitados, mas também para a classe média. Uma casa deve ser acessível para um trabalhador que ganha até R$ 12 mil. Esse cidadão também merece uma residência”, afirmou Lula.

Cobrou o próprio governo e o Banco Central

Lula ainda cobrou respostas de integrantes do governo e do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, sobre a proposta discutida no mês de junho, durante um encontro.

“Já estamos em agosto. Então, tanto você, Jader [Filho], como o Carlos [Vieira], a Inês [Magalhães], o Rui Costa e o presidente do Banco Central estão me devendo uma resposta”, disse o presidente do Brasil.

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Entre os nomes citados estão o ministro das Cidades, Jader Filho; o ministro da Casa Civil, Rui Costa; o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira; e a vice-presidente de Habitação da Caixa, Inês Magalhães.

Queda na poupança pressiona busca por alternativas

Mesmo com dois meses consecutivos registrando captação positiva, a caderneta de poupança acumula, neste ano de 2025, um resgate líquido de R$ 49,6 bilhões de reais.

Em 2023, as retiradas líquidas somaram cerca de R$ 87,8 bilhões. Já em 2024, o número chegou a R$ 15,5 bilhões de reais. 

Levando em consideração tal fato, o governo federal avalia alternativas para liberar recursos, objetivando estimular o crédito habitacional. Uma das propostas em estudo, segundo o ministro Jader Filho, é a redução dos depósitos compulsórios. 

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