Política

Justiça abre investigação contra magistrado que soltou condenado dos atos de 8 de Janeiro

Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) - Euler Junior/TJMG
A decisão de apurar a conduta do magistrado partiu da Corregedoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nesta sexta-feira (20)  |   BNews Natal - Divulgação Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) - Euler Junior/TJMG

Publicado em 20/06/2025, às 15h56   Redação



Foi instaurado um procedimento com objetivo de apurar a conduta do juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro. Ele foi responsável por soltar Antônio Cláudio Alves Ferreira, que foi condenado por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e por destruir o relógio de Dom João VI no Palácio do Planalto. 

A decisão de apurar a conduta do juiz, que atua na Vara de Execuções Penais de Uberlândia, partiu da A Corregedoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nesta sexta-feira (20).

Entendendo o caso

A decisão do juiz ocorreu na última segunda-feira (16). Ele concedeu alvará de soltura sob o entendimento de que o sentenciado já se enquadrava na progressão do regime fechado para o semiaberto.

A liberação foi determinada mesmo sem o uso de tornozeleira eletrônica. De acordo com magistrado, tal decisão se deu pela indisponibilidade do equipamento no estado.

A medida teve grande repercussão e motivou reação até mesmo do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes revogou a decisão, determinou novamente a prisão de Antônio Cláudio e ordenou que a Polícia do STF investigue a atuação do magistrado

Em nota oficial, o TJMG informou que a Corregedoria-Geral do tribunal “instaurou procedimento visando à apuração dos fatos”.

Agora, tanto o Supremo quanto o próprio TJMG conduzem apurações sobre a conduta do magistrado na concessão do benefício ao condenado.

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