Política
Publicado em 01/05/2025, às 11h20 - Atualizado às 11h46 Carol Maciel
O ex-senador José Agripino Maia, presidente estadual do União Brasil no RN, confirmou que a recém-formada federação União Progressista, que une a legenda ao Progressistas (PP), terá uma atuação declaradamente de oposição ao PT, tanto no plano nacional quanto nos estados. A federação foi oficializada na última terça-feira (29) e já se apresenta como a maior força política no Congresso Nacional.
Em entrevista ao programa 12 em Ponto da 98 FM Natal, Agripino foi enfático ao afirmar que não há possibilidade de alinhamento com o PT nas eleições de 2026:
“A federação foi criada e ela vai ter atuação oposicionista. Ela não fará entendimento na sucessão presidencial e, pela minha opinião, nem muito menos no estado do Rio Grande do Norte. Nós temos uma diferença ideológica, que é de muito tempo, entre nós da União Brasil e o PT.”
Ele também apontou que, embora os partidos federados tenham integrantes em ministérios do atual governo, a linha adotada pela Federação será de confronto político, com reflexos nos 27 estados da federação.
“No plano nacional vai ficar claríssima a posição da federação contra o PT. Esse espírito deverá chegar aos vinte e sete estados, por consenso, não por imposição”, reforçou Agripino.
No Rio Grande do Norte, o ex-senador destacou que essa postura já é histórica:
“Temos uma posição aqui no RN de muitos anos contra o PT. Nunca fizemos aliança com o PT. Respeitamos como agremiação partidária, mas do ponto de vista ideológico ele não casa conosco.”
Com essa definição, a União Progressista sinaliza que entrará na disputa de 2026 como um dos principais blocos oposicionistas ao governo Lula, fortalecendo o campo da centro-direita e aberta ao diálogo e aliança com os partidos de Direita, especialmente o PL - Partido Liberal.
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