Entretenimento
Terminar um relacionamento amoroso definitivamente não é uma tarefa fácil. Isto porque, a separação pode gerar um mix de sentimentos, como tristeza, dor e até mesmo medo do desconhecido.
Superar um rompimento não é simples, mas tudo pode piorar quando você continua revisitando o passado, como, por exemplo, acessando as redes sociais do ex-parceiro ou da ex-parceira, e curtindo seus stories.
Mas, afinal, por que essa ‘curiosidade’ sobre a vida de alguém que já não faz mais parte da sua continua? Ao TechTudo, a psicóloga, escritora e apresentadora Anahy D'Amico fez uma avaliação detalhada.
Se o seu relacionamento acabou em bons termos, é comum manter uma troca cordial em nome da história vivida. Isso inclui continuar acompanhando a vida um do outro nas redes sociais.
No entanto, se a relação terminou de forma contrária, não é comum querer continuar seguindo o/a ex nas redes sociais e curtindo os stories a fim de tentar uma reaproximação.
Mas isso pode acontecer por diversas razões. De acordo com D’Amico, essas incluem curiosidade, ato falho, resquício afetivo e a busca pelo contato indireto. “Em outras situações, demonstra uma dificuldade em se desligar, o que pode acontecer quando o vínculo emocional não foi totalmente elaborado, então, as curtidas funcionam como um fio invisível de ligação”, declara a profissional.
Segundo a Dra. Anahy, o momento certo de procurar um profissional é quando curtir os posts e os stories do ex começa a ser uma prática compulsiva, difícil de controlar, que resulta em sofrimento.
“Quando a pessoa percebe que não consegue parar de curtir, mesmo querendo, quando sente ansiedade ou obsessão para saber da vida do(a) ex-companheiro(a) e quando o comportamento começa a atrapalhar a própria vida, o seu trabalho, novos relacionamentos e a sua autoestima, a ajuda mais indicada é a psicoterapia, que pode trabalhar questões de apego, luto amoroso e dependência emocional”, declara a psicóloga.
No entanto, se você é quem está sendo vítima de uma perseguição que causa até mesmo medo, pode e deve procurar ajuda. "A vítima precisa validar as percepções e ter suporte emocional. Em casos mais graves, talvez seja necessário procurar orientação jurídica, já que esse comportamento pode evoluir para assédio ou perseguição”, enfatiza a escritora, psicóloga e apresentadora.
Classificação Indicativa: Livre