Política
Publicado em 02/06/2025, às 13h14 Redação
Durante uma entrevista, o advogado Antônio Campos reforçou a suspeita de que o acidente aéreo que acabou matando seu irmão e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), no ano de 2014, aconteceu por causa de uma sabotagem.
Na época do acidente, Eduardo Campos era candidato de oposição à reeleição de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República. A aeronave em que Campos estava caiu em Santos (SP).
Em entrevista concedida à Folha de Pernambuco no dia 29 de maio deste ano, Antônio Campos disse que ainda há uma ação de produção de provas tramitando na 4ª Vara Federal de Santos. De acordo com o advogado, a ação tenta mostrar que existiu manipulação em uma peça do avião, levando a uma manobra que provocou o acidente fatal.
“Existem pareceres técnicos nesse sentido que foram ignorados pela pífia investigação conduzida à época pela polícia”, afirmou ele.
Entenda o motivo das falas do irmão de Eduardo Campos
As falas do advogado acontecem no momento em que Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, revelou que a ex-presidente Dilma Rousseff usou a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) para espionar Eduardo Campos em 2014.
“Quando Eduardo saiu pré-candidato, era uma renovação. Dilma interferiu tanto, usou um agente da ABIN e houve muitas ameaças. Infelizmente, teve o acidente”, relatou Siqueira.
Ainda no ano de 2023, o inquérito em relação ao acidente chegou a ser reaberto por determinação da Justiça Federal, após Antônio Campos utilizar supostas cartas mediúnicas atribuídas ao irmão para pedir novas diligências. “Não guardo ódio, mas ainda tenho revolta”, disse ele, citando um trecho dessas cartas.
Porém, no mês de abril de 2024, o juiz Roberto Lemos dos Santos Filho, da 5ª Vara Federal de Santos, retornou o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR). Por sua vez, a PGR recomendou o arquivamento do caso pela não existência de novos elementos.
“O acidente tem a ver com o entorno político que o tempo revelará. Foi um assassinato! Mexeram numa peça do avião, método comum de profissionais do crime”, afirmou Antônio Campos.
Com informações do Diário do Poder.
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