Política
Publicado em 27/05/2025, às 14h29 Redação
O ex-diretor de operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Djairlon Henrique Moura, afirmou durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) que as fiscalizações executadas no segundo turno das eleições de 2022 não tinham como alvo o transporte de eleitores. A declaração foi dada nesta terça-feira (27).
De acordo com Djairlon Henrique, as blitz foram realizadas com o objetivo de checar irregularidades nos veículos. Ele também afirmou que as blitz nao tinha o intuito de coibir deslocamentos até os locais de votação.
"Em momento algum foi fiscalizado o serviço de transporte, se ele estava autorizado ou não a fazer o transporte de eleitores", declarou Djairlon Henrique. Ele está prestando depoimento como testemunha de defesa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.
Entenda o caso:
Djairlon Henrique confirmou que recebeu ordens de Anderson Torres para realizar o monitoramento de ônibus que partiam de São Paulo com destino ao Nordeste, entre os dias 21 e 27 de outubro, antes da realização do segundo turno das eleições. De acordo com ele, a operação teria como foco a investigação de possíveis irregularidades relacionadas ao transporte de eleitores.
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O ex-diretor de operações da PRF destacou que a ação foi encerrada antes do segundo turno.
Ele ainda afirmou que havia suspeitas de transporte irregular de eleitores com dinheiro transportado nos veículos interceptados.
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