Política

Em reação às sanções de Trump, Lula se reúne com ministros do STF para reforçar soberania nacional

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De acordo com fontes ligadas ao Palácio do Planalto, o presidente Lula almeja demonstrar seu apoio à Suprema Corte em meio às tensões diplomáticas  |   BNews Natal - Divulgação Reprodução/Internet

por José Nilton Jr.

Publicado em 31/07/2025, às 16h07



Ainda nesta quinta-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se encontrar com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no Palácio da Alvorada.

A reunião informal acontece um dia após Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, anunciar publicamente a aplicação de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Ainda na última quarta-feira (30), o governo norte-americano impôs sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Apoio à Suprema Corte

De acordo com informações de fontes ligadas ao Palácio do Planalto, o presidente Lula almeja demonstrar seu apoio à Suprema Corte em meio às tensões diplomáticas. Lula também busca reforçar o compromisso do governo brasileiro com a soberania nacional.

Durante o diálogo com alguns ministros do STF na última quarta-feira (30), Lula foi enfático ao afirmar que não pretende, nem possui legitimidade, para interferir nas decisões do Judiciário. 

Plano de contingência será ajustado com setores econômicos

No final da manhã desta quinta (30), o presidente Lula reuniu parte do primeiro escalão para falar sobre medidas econômicas levando em consideração as sanções.

Participaram os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Jorge Messias (AGU), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Saúde) e Sidônio Palmeira (Comunicação Social).

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Além destes, o secretário-executivo do MDIC, Márcio Fernando Elias Rosa, foi como o representante do vice-presidente Geraldo Alckmin, ausente por compromissos em São Paulo.

Durante o encontro, ficou decidido que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) irá retomar as conversas com os setores que mais sofreram com as novas tarifas norte-americanas.

Com isso, é esperado que aconteça o ajuste do plano de contingência elaborado por quatro ministérios, visando a proteção de empregos e empresas brasileiras.

Também espera-se que o governo federal encontre alternativas comerciais e fortaleça parcerias estratégicas com outros países. 

Com informações da CNN Brasil. 

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