Política

Congresso ignora pressão e deixa oposição falando sozinha em recesso turbulento

As atividades só serão retomadas na semana do dia 4 de agosto - Reprodução/Internet
As lideranças do Congresso reafirmaram que não haverá sessões deliberativas nem reuniões de comissões durante as próximas semanas  |   BNews Natal - Divulgação As atividades só serão retomadas na semana do dia 4 de agosto - Reprodução/Internet

Publicado em 18/07/2025, às 17h09   BNews Natal



Mesmo sob intensa mobilização de parlamentares aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre, decidiram manter o recesso parlamentar previsto até o fim de julho.

A oposição cobrava a suspensão da pausa diante das medidas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-chefe do Executivo.

As lideranças do Congresso reafirmaram que não haverá sessões deliberativas nem reuniões de comissões durante as próximas semanas. As atividades só serão retomadas na semana do dia 4 de agosto, seguindo o calendário previamente definido pelas duas Casas.

A confirmação da manutenção do recesso foi feita na tarde desta sexta-feira (18), por meio de comunicados oficiais divulgados pelas presidências da Câmara e do Senado. 

Recesso prevalece mesmo com pressão

A pressão pela reabertura dos trabalhos legislativos foi liderada pelo deputado Sóstenes Cavalcante, do PL do Rio de Janeiro, que enviou ofício a Hugo Motta solicitando a imediata retomada das atividades no plenário da Câmara.

No documento, o parlamentar argumentou que o Congresso não pode se omitir diante do cenário político atual.

O líder do PL mencionou especificamente as recentes decisões do ministro Alexandre de Moraes, que determinaram uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro, restrições de comunicação com aliados e a suspensão do acesso às redes sociais.

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Cavalcante reforçou a necessidade de avançar em propostas consideradas prioritárias pela oposição, como a PEC que limita decisões monocráticas de ministros do Supremo, a extinção do foro privilegiado em casos de crime comum, além da proposta de anistia a envolvidos nos atos do dia 8 de Janeiro.

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