Política

8 de janeiro: Alexandre de Moraes mantém condenação de cabeleireira que pichou estátua

Débora escreveu “Perdeu, mané” na escultura A Justiça, que fica em frente à sede do STF - Joedson Alves/Agência Brasil
A defesa de Débora solicitou a revisão da sentença. Entretanto, o pedido não foi aceito por Moraes. Com a decisão, a mulher segue considerada culpada  |   BNews Natal - Divulgação Débora escreveu “Perdeu, mané” na escultura A Justiça, que fica em frente à sede do STF - Joedson Alves/Agência Brasil
José Nilton Jr.

por José Nilton Jr.

Publicado em 18/08/2025, às 17h28



Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que a condenação da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos segue a mesma, indo de concordância com o que já tinha sido imposto pela Primeira Turma da Corte. 

Débora recebeu uma sentença em abril a 14 anos de reclusão por ter parcipado dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ela escreveu “Perdeu, mané” na escultura A Justiça, que fica em frente à sede do STF. A decisão de Moraes foi comunicada nesta segunda-feira (18). 

Apelo rejeitado

A defesa de Débora solicitou a revisão da sentença. Entretanto, o pedido não foi aceito por Moraes. O ministro do STF explicou que a cabeleireira não tem direito aos embargos infringentes.

Esse procedimento permite que a pena seja contestada quando existem ao menos dois votos pela absolvição parcial. No caso, a votação da Turma foi de 4 a 1.

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“Dessa forma, houve apenas um voto contra em relação à absolvição parcial. O voto divergente sobre a pena não constitui base para embargos infringentes”, ressaltou Moraes.

Procedimentos futuros

Com a decisão, Débora permanece considerada culpada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e degradação de patrimônio protegido.

O próximo passo será a aplicação da pena. Desde março deste ano a cabeleireira cumpre o que foi imposto em prisão domiciliar por ser mãe de crianças menores.

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