Saiba o real estado de saúde da jovem espancada pelo namorado em elevador; cirurgias estão programadas

O caso, que ganhou repercussão nacional tamanha a brutalidade e violência, continua repercutindo e ganhando novos capítulos. Agora, já se consegue saber o real estado de saúde em que a vítima Juliana Garcia, de 35 anos, se encontra depois de ter levado mais de 60 socos do então namorado, o ex-atleta, Igor Eduardo Cabral, 29, dentro do elevador do prédio em que ela mora, no bairro de Ponta Negra, em Natal.

POLÍTICA

Ex-assessor de Moraes estar fora do Brasil e promete revelações

DICAS

Porta do quarto aberta ou fechada? Sua escolha fala muito

A agressão causou inúmeras fraturas em vários ossos do rosto de Juliana. Neste momento, ela tem dificuldade até para comer e respirar; a alimentação está sendo feito somente com itens pastosos e líquidos. Os médicos já analisaram e confirmaram que ela terá que ser submetida a procedimentos cirúrgicos nos próximos dias quando os inchaços estiverem mais controlados e os edemas diminuídos.

O que mostram os exames já feitos

Os exames preliminares feitos pela vítima mostram em imagens que há fraturas no nariz, na base superior do maxilar e em ossos da bochecha, da parte de cima da boca, da mandíbula próximo à têmpora e da órbita ocular, estrutura óssea que sustenta o globo, do lado esquerdo.

Logo após ser atacada e agredida, Juliana foi imediatamente socorrida e levada para o Hospital referência no estado do RN, Walfredo Gurgel; ela ficou internada durante toda a noite e teve alta na manhã seguinte. Assim que chegou e recebeu os primeiros atendimentos, a vítima não conseguia sequer falar sobre o ocorrido e teve que tentar explicar o crime por meio de texto escrito em um pedaço de papel.

Na audiência de custódia, o agressor, que é ex-jogador profissional de basquete, alegou que cometeu o crime porque teve um "surto claustrofóbico" no elevador. Ele foi preso em flagrante no próprio sábado (26).

O relato da vítima
A mulher foi ouvida pela delegada Victória Lisboa na última segunda-feira (28) à noite, em sua casa, e afirmou que o casal participava de um churrasco na área de lazer do prédio onde ela mora, no bairro da Ponta Negra, orla de Natal. Em determinado momento, ela contou que Igor pediu para ver o celular dela. "Ela mostrou, e ele ficou enciumado", conta a delegada.

Ela falou que as mensagens não tinham nada demais. Ele então subiu pelo elevador para tirar as coisas dele que estavam na casa dela, e ela foi atrás para conversar. Ele disse que conversaria, e queria que ela saísse do elevador. Ela, já temendo pela por qualquer conduta que ele poderia praticar contra ela, sabendo que no corredor [as câmeras] não iriam pegar o ato, permaneceu dentro do elevador. Foi aí que ele entrou e agrediu, revela a delegada.

Em entrevista para emissoras de televisão local, a vítima disse que o agressor a ameaçou por todo tempo enquanto batia: "Ele disse que eu ia morrer", lembra. Ela disse que namorava Igor há havia quase dois anos e que eles "estavam sempre juntos".