Polícia
Publicado em 12/06/2025, às 16h23 Redação
A Polícia Federal informou que a operação com drones que paralisou o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na noite de quarta-feira (11), foi orquestrada por traficantes de drogas. O grupo tentava usar os equipamentos para monitorar a movimentação policial e facilitar o envio de três pacotes com 55 kg de cocaína cada para a área restrita do terminal. A droga foi apreendida, mas os criminosos conseguiram fugir. Um inquérito foi aberto.
A ação causou a interrupção de pousos e decolagens por 46 minutos, entre 22h42 e 23h40. Segundo a GRU Airport, seis voos foram cancelados e outros 35 sofreram atrasos ou alterações. A Latam informou que mais de 20 voos foram impactados. A Gol cancelou dois voos e alternou outros dez. Já a Azul desviou dois voos.
Segundo a PF, os traficantes partiram de uma favela vizinha ao aeroporto, que já vinha sendo monitorada como possível rota de acesso ilegal ao terminal. Ao perceberem a presença da polícia, os criminosos teriam acionado os drones para tentar escapar do cerco.
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O helicóptero Águia, da Polícia Militar, foi chamado para apoiar a operação, mas não confirmou a presença dos drones na pista. Ainda assim, gravações da torre de controle, divulgadas pelo canal “Aviação Guarulhos JPD”, mostram que o alerta foi dado por pilotos, e a interrupção nas operações foi registrada oficialmente.
Em nota, a GRU Airport reforçou que o uso de drones nas imediações do aeroporto representa risco à aviação e à segurança das pessoas. As operações já foram normalizadas, mas passageiros afetados ainda enfrentaram transtornos durante a madrugada.
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