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Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi registrada uma queda de 19,1% em relação à atividade industrial do Rio Grande do Norte. O número é refente à comparação com o mesmo período do ano passado.
De acordo com o levantamento, que faz parte da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-PF), o RN ocupa, pelo quarto mês consecutivo, a liderança nacional em retração entre os 18 locais que foram analisados.
Os dados mostram que o resultado foi puxado, principalmente, pelo setor de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis. A produção desses segmentos caiu 34,4% no período. O desempenho manteve em queda a taxa de atividade, apesar de outros segmentos apresentarem crescimento.
Enquanto os derivados do petróleo puxaram os números para baixo, por outro lado, outros setores registraram uma expansão significativa. As indústrias extrativas cresceram 23,8% e a produção de alimentos avançou 6,2% no mês de julho, ambos em relação ao mesmo mês do ano passado.
Outro ponto positivo foi a fabricação de vestuário e acessórios, que apresentou uma alta expressiva de 51,7%, sendo o melhor resultado da categoria em 2025 até agora.
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Mesmo com esses avanços, eles não foram suficientes para compensar a queda do setor de derivados do petróleo, que continua sendo o principal responsável pelo desempenho negativo da indústria potiguar.
Entre os meses de janeiro a julho deste ano, apenas o setor de coque, petróleo e biocombustíveis mostrou retração (-28,2%). Já os demais segmentos tiveram desempenho positivo: indústrias extrativas (14,4%), confecção de vestuário e acessórios (14%) e alimentos (5,9%).
Em comparação com os últimos 12 meses, o cenário também segue desfavorável. Apenas os setores de alimentos (8,2%) e indústrias extrativas (7,1%) mostraram crescimento. Em contrapartida, derivados de petróleo e biocombustíveis caíram 21,7%, e confecção de vestuário recuou 1,7%.
A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) é realizada desde a década de 1970 e fornece indicadores de curto prazo sobre a produção das indústrias extrativas e de transformação.
O levantamento é feito em 17 unidades da federação que possuem pelo menos 0,5% de participação no valor da transformação industrial nacional, além da região Nordeste como um todo.
Classificação Indicativa: Livre