Negócios

Inflação em queda: mercado prevê IPCA de 5,07% em 2025, mas índice ainda supera teto da meta

A meta de inflação central que foi elaborada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o ano de 2025 é de 3% - Reprodução/iStock
Mesmo apresentando queda, o índice ainda está acima da meta estabelecida para o ano de 2025, que é de 4,5%. Os números fazem parte do Boletim Focus  |   BNews Natal - Divulgação A meta de inflação central que foi elaborada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o ano de 2025 é de 3% - Reprodução/iStock
José Nilton Jr.

por José Nilton Jr.

Publicado em 04/08/2025, às 16h31



De acordo com informações do Banco Central (BC), é esperado que a inflação oficial do Brasil em 2025 registre queda, indo de 5,09% para 5,07%. O dado representa a décima redução observada de maneira consecutiva na projeção referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, que é responsável por medir a inflação brasileira. 

Os números fazem parte do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (4). Mesmo apresentando queda, o índice ainda está acima da meta estabelecida para 2025, que é de 4,5%. 

Meta de inflação e descumprimento

A meta de inflação central que foi elaborada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o ano de 2025 é de 3%, com uma margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. O IPCA acumulado num período de 12 meses finalizado em junho deste ano está em 5,35%, já sendo superior ao teto da meta por seis meses consecutivos.

Segundo o novo regime de metas, que estã valendo desde o ano passado, não cumprir a medida faz com que o presidente do Banco Cental envie uma carta aberta ao ministro da Fazenda.

Leia também

No comunicado, ele deve falar sobre os motivos da falha, quais serão as ações adotadas e definir prazos para trazer a inflação de volta ao intervalo desejado.

Juros e política monetária

Na tentativa de desacelerar a inflação, o Banco Central trabalha sobre a taxa básica de juros (Selic), fixada atualmente em 15% ao ano, após sete altas seguidas.

A previsão dos analistas é de que a Selic termine:

2025: em 15% ao ano

2026: em 12,5% ao ano

2027: em 10,5% ao ano

2028: em 10% ao ano

A taxa em questão tem influência direta sobre o custo do crédito e o ritmo da economia. Quando os juros estão mais altos, isso desestimula o consumo e ajuda a conter os preços.

Já quando caem, favorecem o crédito, incentivando a produção e o consumo.

Classificação Indicativa: Livre

Facebook Twitter WhatsApp


Whatsapp floating

Receba as notificações pelo Whatsapp

Quero me cadastrar Close whatsapp floating