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Veterinário se justifica após aula com cão gerar polêmica: "Animal é meu e está bem"

Foto: Reprodução.
Após vídeo de aula prática, veterinário Saul Cortez se pronuncia sobre a polêmica envolvendo um cachorro e críticas nas redes sociais  |   BNews Natal - Divulgação Foto: Reprodução.

Publicado em 30/04/2025, às 12h14   Redação



O médico-veterinário Saul Dias Cortez se pronunciou após a repercussão de um vídeo em que afirma ter provocado uma parada respiratória em um cachorro durante uma aula prática na Universidade Potiguar (UnP), em Mossoró.

 O caso ocorreu na última sexta-feira (25), durante um minicurso direcionado a estudantes de Medicina Veterinária. No vídeo que circula nas redes sociais, Cortez diz aos presentes: “Na verdade, eu provoquei uma parada respiratória nele só pra poder mostrar isso aqui para vocês”.

A gravação gerou críticas de internautas e de instituições de proteção animal. Em resposta, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Norte (CRMV-RN) abriu uma apuração sobre o caso.

Apesar da repercussão, o médico não explicou por que usou o termo “parada respiratória”, nem detalhou qual medicação foi utilizada. “Jamais poderia provocar quaisquer maus-tratos a um animal, seja em razão da minha profissão, seja em função da afetividade à causa animal”, disse. 

Ele ainda afirmou que o cão usado na aula pertence a ele e que o animal “estava bem e brincando com os alunos nas dependências da faculdade antes mesmo do fim do curso”.

A Universidade Potiguar (UNP), por sua vez, afirmou que Saul Cortez foi apenas convidado para ministrar o minicurso e não integra o quadro de professores da instituição. Segundo a universidade, o conteúdo foi avaliado por quatro médicos-veterinários da própria UNP, que atestaram não ter havido qualquer indução à parada cardiorrespiratória.

O veterinário reforçou que a universidade teve conhecimento prévio sobre as práticas realizadas e autorizou a realização do minicurso. Ele também criticou o julgamento que afirma ter sofrido nas redes sociais, chamando a repercussão negativa de “injusta” e “desproporcional”.

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