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Publicado em 02/05/2025, às 14h44 Redação
Um terremoto de magnitude 7,4 atingiu a Argentina e o Chile nesta sexta-feira (02). A informação foi confirmada pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos, segundo informou o Estadão.
As autoridades chilenas citaram a possibilidade de tsunami e emitiram um alerta de deslocamento para a população na região costeira do Estreito de Magalhães, extremo sul do país. Também foi solicitado que as pessoas deixassem todas as áreas de praia no território antártico chileno.
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O Serviço Geológico dos EUA afirmou que o epicentro do terremoto foi sob o oceano, 219 quilômetros ao sul da cidade argentina de Ushuaia.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, usou sua conta no X, antigo Twitter, para dizer que “todos os recursos estão disponíveis” para responder a possíveis emergências. “Pedimos o deslocamento do litoral em toda a região de Magalhães. Neste momento, nosso dever é nos prevenirmos e ouvir as autoridades”, disse o presidente.
O terremoto ocorreu às 8h58, horário local (9h58 de Brasília), e as cidades mais próximas são Ushuaia, na Argentina, a 219 quilômetros do epicentro, e, no lado do Chile, a cidade portuária de Punta Arenas, a cerca de 440 quilômetros de distância.
O Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres do Chile informou que enviou pessoal à área para avaliar os danos, embora até o momento não tenha havido relatos de vítimas ou danos materiais, disse Miguel Ortiz, vice-diretor de gestão da agência na região, em uma entrevista coletiva. “Pedimos à população de Magalhães que permaneça em áreas seguras”, pois “são esperados tremores secundários”, disse ele.
“É importante manter a calma”
Em Punta Arenas, localizada na Patagônia chilena, e no Estreito de Magalhães, que liga os oceanos Atlântico e Pacífico, as ruas rapidamente se encheram de moradores em busca de abrigos, de acordo com imagens transmitidas pela televisão local. Muitos deles estavam carregando sacolas.
O deslocamento ocorreu de forma calma e sem pânico. “Recebemos o alerta e tivemos que nos deslocar, mas as pessoas estão calmas e bem preparadas”, disse Roberto Ramírez ao canal 24 horas.
O Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha do Chile (SHOA), informou que as ondas poderiam chegar à Antártica já na próxima hora, enquanto poderiam levar até 12 horas para chegar a locais mais remotos.
* Com informações do Estadão
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