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Revista rigorosa em penitenciária do RN termina sem apreensões e expõe avanço na segurança

De forma paralela às ações de rotina, o Governo do Estado, por meio da Seap, está construindo o seu primeiro Módulo de Segurança Especial do RN - Divulgação/SEAP-RN
Durante o procedimento na penitenciária, os detentos foram retirados das celas para que os agentes pudessem inspecionar de maneira adequada  |   BNews Natal - Divulgação De forma paralela às ações de rotina, o Governo do Estado, por meio da Seap, está construindo o seu primeiro Módulo de Segurança Especial do RN - Divulgação/SEAP-RN
José Nilton Jr.

por José Nilton Jr.

Publicado em 14/10/2025, às 15h20



Nesta terça-feira (14), agentes penitenciários que estavam de plantão na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta, executaram uma revista minuciosa nas celas e estruturas da unidade. Durante a operação, que contou com o apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE), foi finalizada sem registros de apreensões de itens proibidos, demonstrando o controle e a disciplina mantidos no local.

Durante o procedimento, os detentos foram retirados das celas para que os agentes pudessem inspecionar colchões, grades, paredes e pertences pessoais. Todo o processo foi acompanhado pela direção do presídio e pelo diretor-adjunto da Polícia Penal, Samuel Marques. 

A ação integra a rotina de inspeções regulares que são executadas pela Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), que tem intensificado o monitoramento nas unidades prisionais do estado com foco na prevenção de ilícitos e fortalecimento da segurança interna.

RN ganha seu primeiro módulo de segurança máxima

De forma paralela às ações de rotina, o Governo do Estado, por meio da Seap, está construindo o seu primeiro Módulo de Segurança Especial do Rio Grande do Norte, dentro da própria Penitenciária Rogério Coutinho Madruga.

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O novo espaço irá seguir padrões semelhantes aos do Sistema Penitenciário Federal, com estrutura destinada ao cumprimento de penas em condições mais rigorosas que o regime fechado comum.

Com investimento de mais de R$ 2 milhões, o projeto prevê 20 celas individuais, 10 áreas de banho de sol, um pátio coberto, alojamento e guarita de vigilância, totalizando 500 m² de área construída em concreto armado.

É esperado que o módulo se torne a instalação mais segura do estado. De acordo com a Seap, o espaço será destinado a detentos considerados de alto risco, incluindo aqueles suspeitos de ligação com organizações criminosas. 

Presídios de segurança máxima no Brasil

Atualmente, existem 5 penitenciárias federais que são classificadas como presídios de segurança máxima no Brasil.

Eles possuem sistema de vigilância avançado que conta com captação de som ambiente e com o monitoramento de vídeo. Além disso, o material de vigilância das penitenciárias é replicado, em tempo real, para a sede da Senappen em Brasília.

As penitenciárias ficam nas seguintes cidades:

Catanduvas (PR)
Campo Grande (MS)
Mossoró (RN)
Porto Velho (RO)
Brasília (DF)

Mão de obra prisional e reinserção social

Um dos diferenciais da obra é o uso de mão de obra carcerária qualificada. Internos que participaram de cursos oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) estão atuando na construção sob supervisão técnica do Departamento de Engenharia e Obras da Seap.

Conforme a legislação vigente, 25% da remuneração recebida por esses trabalhadores será revertida ao Estado, enquanto o restante será depositado em contas judiciais individuais, podendo ser sacado quando o apenado ingressar no regime semiaberto.

Classificação Indicativa: Livre

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