Internos do sistema prisional reformam 300 carteiras escolares e contribuem com escolas no interior do RN

Nesta semana, o Sistema Penitenciário do Rio Grande do Norte entregou 300 carteiras escolares reformadas para escolas da rede estadual sob a jurisdição da 15ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (DIREC), que fica no Alto Oeste potiguar. Os móveis foram restaurados na marcenaria do Complexo Penal Regional de Pau dos Ferros (CPRPF), com a participação de internos inseridos em um projeto de trabalho e formação profissional.

A ação integra um plano mais amplo, que prevê a recuperação de 1.935 móveis escolares destinados a 30 instituições de ensino da região, contribuindo para a melhoria da infraestrutura educacional e, ao mesmo tempo, promovendo a ressocialização de pessoas privadas de liberdade.

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Parceria fortalece reintegração social

O projeto é resultado de uma parceria entre a Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) e a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC).

A SEEC fornece equipamentos, ferramentas e materiais, enquanto a SEAP coordena as atividades, garantindo que os trabalhos sejam realizados sob supervisão técnica e acompanhamento dos policiais penais do CPRPF.

Segundo o diretor da unidade prisional, policial penal Caio Arnaud, seis internos atuam diretamente na marcenaria. Todos passaram por capacitação prévia e recebem remuneração e remição de pena pelo serviço.

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“Essa é uma iniciativa que beneficia todos os lados. As escolas recebem o reforço necessário e os internos têm acesso a uma oportunidade real de aprendizado e reintegração social”, afirmou o diretor.

Educação e cidadania dentro do sistema prisional

As oficinas de trabalho mantidas pela SEAP integram a política estadual de ressocialização, que busca ampliar as oportunidades de educação, qualificação profissional e geração de renda dentro das unidades prisionais.

Com ações como essa, o Governo do Estado reforça o compromisso com a redução da reincidência criminal e o fortalecimento dos laços sociais, transformando o trabalho em um instrumento de reconstrução e cidadania.