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Publicado em 08/05/2025, às 14h58 Redação
Com um perfil considerado “moderadíssimo” e “discretíssimo”, o cardeal americano Robert Francis Prevost foi eleito o novo papa, adotando o nome de Leão XIV. A escolha, oficializada nesta quinta-feira (8), surpreendeu analistas e fiéis ao redor do mundo por não estar entre os nomes mais cotados pela imprensa internacional.
A vaticanista Mirticeli Medeiros já havia antecipado a possibilidade de sua eleição durante entrevista ao podcast O Assunto, com a jornalista Natuza Nery. Na ocasião, destacou o perfil reservado de Prevost e sua atuação nos bastidores do Vaticano. “Muita gente não tem falado sobre um em particular, que se chama Prevost, que é americano. Moderadíssimo, discretíssimo”, afirmou.
Responsável por aconselhar o papa nas nomeações de bispos, Prevost desempenhava um papel estratégico na estruturação da Igreja Católica. Especializado em direito canônico, ele também era visto como peça fundamental para dar continuidade às reformas legislativas iniciadas por Francisco.
Segundo Mirticeli, a fidelidade ao papa anterior e sua condição de religioso foram pontos decisivos para conquistar a maioria no conclave. “Ele era bem visto pelo grupo dos conservadores. Primeiro por ser uma pessoa fiel ao papa Francisco, plenamente, por ser um cardeal também religioso. Isso é muito importante na hora de escolher o sumo pontífice, principalmente após um papado reformador”, avaliou.
A escolha de Prevost reuniu pelo menos 89 dos 133 votos entre os cardeais eleitores – número suficiente para assegurar os dois terços necessários para assumir a Cátedra de São Pedro como novo líder da Igreja Católica.
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